10 de Junho
que, então do ano de 1580, assinala a data provável da morte de Luís Vaz de Camões (o primeiro grande evocador do universalismo lusíada, também por isso tornado ainda hoje como o dia de Portugal e das Comunidades Portuguesas), ano este em que também morreu o Cardeal D. Henrique, ou em que D. António, prior do Crato, é aclamado Rei em Santarém, quando se preparava a invasão de Portugal pelo exército espanhol, com entrada de Felipe II, surge a peste, Nagasáqui era doada aos jesuítas e Fernão Mendes Pinto concluía a sua Peregrinação. [1]
- de 1580. Morte de Luís de Camões (data provável). Terá nascido provavelmente em 1525.
- de 1880. Comemorações do tricentenário da morte de Luís de Camões, aproveitadas pelos republicanos que o associam ao renascimento da Pátria.
- de 1911. Cortejo cívico em Lisboa, em homenagem a Luís de Camões.
- de 1926. O arquitecto catalão Antoni Gaudi morre devido a atropelamento, em Barcelona.
- de 1942. Na vila checa de Lidice, todos os 172 homens e rapazes com mais de 16 anos são mortos, em retaliação pela morte do chefe das SS e governador do Protectorado alemão da Boémia-Moravia, actual território da República Checa, Reinhard Heydrich. As mulheres foram enviadas para o campo de concentração de Ravensbruck onde a maior parte morreu. Noventa crianças foram enviadas para o campo de Gneisau. A vila foi completamente arrasada.
- de 1944. O Estádio Nacional é inaugurado oficialmente no decorrer das comemorações do «Dia da Raça». [2]
“Integrado nas comemorações do «Dia da Raça» e contando com a participação de milhares de jovens filiados da MP/MPF e da FNAT («desfilando marcialmente» em fato de ginástica ou com farda de gala), realiza-se em Lisboa , com a presença de Óscar Carmona e Oliveira Salazar, a cerimónia oficial de inauguração do Estádio Nacional.
Construído no âmbito de um programa de obras públicas lançado pelo Estado Novo na fase preparatória das «Comemorações do duplo Centenário», visou afirmar, também no campo desportivo, a grandeza e a superioridade do Portugal «regenerado» devido à acção dos líderes da «Revolução Nacional».
A adopção de uma linguagem arquitectónica «ultra» neo-clássica resulta, no essencial, da reprodução das concepções estéticas monumentalistas e teatrais do III Reich nacional-socialista” [3]
- de 1580. Morte de Luís de Camões (data provável). Terá nascido provavelmente em 1525.
- de 1880. Comemorações do tricentenário da morte de Luís de Camões, aproveitadas pelos republicanos que o associam ao renascimento da Pátria.
- de 1911. Cortejo cívico em Lisboa, em homenagem a Luís de Camões.
- de 1926. O arquitecto catalão Antoni Gaudi morre devido a atropelamento, em Barcelona.
- de 1942. Na vila checa de Lidice, todos os 172 homens e rapazes com mais de 16 anos são mortos, em retaliação pela morte do chefe das SS e governador do Protectorado alemão da Boémia-Moravia, actual território da República Checa, Reinhard Heydrich. As mulheres foram enviadas para o campo de concentração de Ravensbruck onde a maior parte morreu. Noventa crianças foram enviadas para o campo de Gneisau. A vila foi completamente arrasada.
- de 1944. O Estádio Nacional é inaugurado oficialmente no decorrer das comemorações do «Dia da Raça». [2]
“Integrado nas comemorações do «Dia da Raça» e contando com a participação de milhares de jovens filiados da MP/MPF e da FNAT («desfilando marcialmente» em fato de ginástica ou com farda de gala), realiza-se em Lisboa , com a presença de Óscar Carmona e Oliveira Salazar, a cerimónia oficial de inauguração do Estádio Nacional.
Construído no âmbito de um programa de obras públicas lançado pelo Estado Novo na fase preparatória das «Comemorações do duplo Centenário», visou afirmar, também no campo desportivo, a grandeza e a superioridade do Portugal «regenerado» devido à acção dos líderes da «Revolução Nacional».
A adopção de uma linguagem arquitectónica «ultra» neo-clássica resulta, no essencial, da reprodução das concepções estéticas monumentalistas e teatrais do III Reich nacional-socialista” [3]
quero precisar, no entanto, a importância sociológica e política que tem para a cidadania, que só se entende livre de "inclinações" conceptuais, a necessiade de revisitarmos o que entendemos por raça, porque da raça muitas vezes poucos são o que sabem do que estão a falar, sobretudo quando a querem inscrever em qualquer intenção nacionalista ou pseudo-nacionalista. Para tal não tenho aqui melhor do que a remissão para mais uma excelente aula de politologia (com um tratamento conceptual muito iscspiano) que é a exortação antropagógica que o meu mui citado mestre JA Maltez faz do tema, no seu Novas e velhas reflexões sobre a nação, em dia que já foi da raça, contra racistas e ideologias pretensamente científicas.