Uma das tiradas, sem ser de reflexão pura mas de extensivos gritos de revolta, vem uma vez mais de meu mui citado mestre JAM, autêntica bic(queir)ada no cú do judas que nos amordaça a dignidade cívica e profissional: o usurpador de todas as garantias constitucionais de cidadania - o Governo dos espertos, entendido este em puro sentido lato, que é como quem diz em sentido sociológico e não apenas político-constitucional. Mas, em todo o caso, sempre usurpador, pelas mais variadas razões que, aqui e agora, não é lícito explanar.
Sobre esta primeira, ainda, teria muito para contar. Não crendo que a questão docente tenha tanta ind(o)centice no superior quanto tem nos escalões pré-universitários (sobretudo no secundário), tenho informações e registado presencialmente testemunhos de quantas barbaridades se possam imaginar a acontecer aos professores, de que eu próprio, também, tenho sido vítima (neste momento estou, mais uma vez, de baixa médica, por motivos directamente relacionados com as kafkianices do costume processualista dos jacobinos marchatrasados, sempre bem colocados, nessa sua luta escalonada pelo poder, nos orgãos de administração escolar).
E, resta-nos saber, neste preciso momento em que a TV estatal promove mais um sermão mediatizado sobre os prós e contras da política educativa do nosso government, no que vai dar este novo regime de administração escolar (...)!!!
Enfim, vale a pena atender a mais este grito de revolta:
Quando o poder ameaça destruir a independência do saber e os professores correm o risco de extinção
A segunda tirada é do nosso amigo pedrito (o já aqui várias vezes referenciado Pedro Santos Guerreiro), do JN.Sobre a TV do futuro. Gostei, pá! Mais uma vez, Pedro, não me enganas, és um talento. Continua a escrever assim. Portugal precisa disso, de muitos mais assim. És um exemplo de servidor público, mesmo que não tenhas esse vínculo formal, estando aí (penso que bem) onde estás a exercer essa função informativa. Por mim, mais uma vez, obrigado!
A televisão é toda sua