Há coincidências que frequentemente mais nos lembram as intervenções providenciais do Criador de todas as coisas. Tail é a (então) coincidência de, já de há umas lições a esta parte, algumas das disciplinas em que lecciono tratarem da questão teórico-científica do desenvolvimento, mais precisamente de se saber que atributos devem ou não ter ou prosseguir as sociedades para merecerem esse qualificativo.
Vários são os autores e as correntes de pensamento sobre o assunto, como não poderia deixar de ser, em tema de tão universal importância. Mas, ao nível do ensino secundário português, basta lermos os manuais de Introdução à Economia, ou de IDES (Introdução ao Desenvolvimento Económico e Social) para nos inteirarmos, mesmo que preliminarmente, do conceito, da história e dos requesitos essenciais do subdesenvolvimento. Assim como, por exemplo, a Filosofia para o Novo Desenvolvimentodos ou os "dinamismos do desenvolvimento" do Prof. François Perroux, ou as "Etapas do Desenvolvimento Económico" de Walter W. Rostow, nos poderão taxativamente elucidar sobre aqueles qualificativos, que podem simplesmente estar poli-traduzidos nas mais díspares interpretações que façamos dos indicadores que os compõem.
Depois do relatório da OIKOS a que o país pôde ter acesso, há já uns dias atrás, restam-nos várias questões (sobretudo a de que o "nosso desenvolvimento" não é auto-sustentado), mas penso que tem toda a pertinência a polissémica questão de sabermos: E Portugal, onde fica?