domingo, julho 09, 2006

Frescas e Boas

"Dividir para reinar..."! Mas onde é que eu já vi disto ...?
Mais esta tirada das "Notícias Frescas" (ver em pé de página), relativamente ao que se está a passar em Timor-Leste. Mas mais há-de vir, com certeza, esperando também que seja para melhor! E se Xanana tiver de pedir a reforma ... que seja! Ou, pelo contrário, se for esse o caso de outros, que o façam!
Então e ... não se ouve nada do meu ex-colega Vicente Guterres? Vá lá, Vicente, eu lembro-me do que falámos por cá, relativmente ao que, na altura, se passava por aí, e a ideia que passei foi a de que ... lembras-te? Diz qualquer coisa, OK? O que é isto que eu estou, agora, a ver?:
"Timor-Leste: Oposição rejeita solução enunciada por PR Xanana Gusmão

Díli, 09 Jul (Lusa) - Os maiores partidos da oposição de Timor- Leste rejeitam a solução enunciada pelo Presidente Xanana Gusmão, a formação de um governo constitucional, defendendo em alternativa a dissolução do Parlamento e a realização de eleições antecipadas.
Fernando Araújo "Lasama", líder do segundo partido mais votado, o Partido Democrático (PD, sete deputados eleitos) disse à agência Lusa que a decisão do Presidente "não corresponde aos anseios do povo, que se manifestou durante mais de uma semana em Díli, a exigir a dissolução do Parlamento e eleições antecipadas".
"O Presidente não foi consequente com as suas palavras, quando disse que não estabeleceria qualquer compromisso com ninguém. Somente com o povo", afirmou.
"O Presidente disse que a direcção [eleita no recente congresso de Maio] da FRETILIN era ilegítima, mas afinal aceitou negociar com ela", acentuou.
O líder do PD garante que a oposição "não estava à espera disto".
"Estávamos à espera de eleições antecipadas. A solução justa era a dissolução do Parlamento e realizar eleições antecipadas, assim não há solução imediata para a crise em Timor-Leste", vincou.
Para Mário Carrascalão, presidente do Partido Social Democrata (PSD), o Presidente Xanana "fez exactamente o contrário do que anunciou que iria fazer"."
EL.
Lusa/Fim

Opinião ... de Outros Sítios

Este Jornal de Negócios vai buscar cada uma!?
Desta vez é com um nosso ex-ministro, aquele do Plano ..., penso que relacionado, também, com o totonegócio ... ? Enfim, neste país há coisas que se nos escapam da memória com uma facilidade?! ... ou então sou eu que já começo a ter brancas, também, nos meus registos mnemónicos! Mas sempre vale bem a pena ouvi-lo, quando nos diz:
"«O plano tecnológico não existe, é um powerpoint»
Augusto Mateus
Augusto Mateus afirma que «o plano tecnológico não existe». O que há «uma aposta genérica e um conjunto de acontecimentos», afirma o ex-ministro da Economia de um Governo PS ao «Semanário Económico».

Jornal de Negócios Online

negocios@mediafin.pt
Augusto Mateus

«O único plano tecnológico que Portugal teve até hoje foi o PEDIP»
Augusto Mateus afirma que «o plano tecnológico não existe». O que há «uma aposta genérica e um conjunto de acontecimentos», afirma o ex-ministro da Economia de um Governo PS, então liderado por António Guterres.
As declarações são extraídas de uma entrevista de Augusto Mateus publicada hoje no «Semanário Económico».
«O plano tecnológico não existe. Não vale a pena. Pela ideia tenho todo o apreço mas o plano tecnológico não existe. É um powepoint. Não estou a desvalorizar o trabalho das pessoas. Não estou a desvalorizar o trabalho de Carlos Zorrinho. Muitas das pessoas que trabalham no Plano tecnológico, a começar por ele, são pessoas que eu prezo e são meus amigos. Nós temos uma aposta genérica e um conjunto de acontecimentos.»
Augusto Mateus defende, aliás, que a aposta a fazer não é tanto em tecnologia mas sim conhecimento e inovação.
«É agarrar em conhecimento para produzir inovação no mercado. Não é tecnologia. Isso foi o que se fez nos primeiros quadros comunitários de apoio, em que as empresas compraram equipamentos», afirma ao «Semanário Económico»."

Opinião ... de Outros Sítios

Óh ... Senhor General! Vá lá, tire mais um cravo à "revolução"!
Para ver se a malta, de uma vez por todas, "abre mais os olhos"! OK? Seria um grande contributo para a cidadania, se desse umas "bicadas" destas, pelo menos de vez em quando!
Eu também já tenho tido processos disciplinares por bem menos do que isso, e que é preciso ter cuidado com algumas "vacas sagradas" da nossa praça pública, lá isso também subscrevo, porque também por aí já tenho "comido no corpo", que é como quem diz, temos de ter cuidado com quem usamos a nossa liberdade de expressão, produto de consumo de, apenas, alguns estratos sócio-económico mais elevados, pois a democracia que temos só se serve em pratos de "boas mesas" ...!
Mais uma tirada, da "última" do JN de Sábado, por
Paulo Martins
(eh pá, há por aí tantos Paulos Martins jornalistas!? Eu, por exemplo, tive um, colega do ISCSP ..., o "Jó-Jó"...)
"Foi uma asneira acabar com a JAE"
Garcia dos Santos General, antigo presidente da JAE
Outubro de 1998. O general Garcia dos Santos, ex-presidente da Junta Autónoma de Estradas, denuncia ao Expresso a existência de corrupção no organismo. "Quase de certeza absoluta que o Governo sabe quem são as pessoas corruptas", afirma, levantando suspeitas de financiamento partidário ilícito. Cai o Carmo e a Trindade. O ministro João Cravinho, que o nomeara para o cargo, chega a chamar-lhe "inconsequente mental". Uma sindicância posterior viria a confirmar ilegalidades. Porém, quem pagou foi Garcia dos Santos. Pagou mesmo - uma multa de 675 euros por se recusar a revelar, perante a comissão parlamentar, nomes de empreiteiros envolvidos em corrupção. O general não voltou a dirigir a palavra a Cravinho. "Reconheço que sou uma pessoa impulsiva. Não sei fingir o que não penso", diz. Do episódio, retém a convicção de que "foi uma tremenda asneira acabar com a JAE", decisão que o antigo governante socialista viria a tomar, por se perder património um valioso histórico e técnico. "Não duvido da honestidade e da competência do engenheiro Cravinho. Mas ele não teve coragem para levar em frente o que queria".Garcia dos Santos, que aos 71 anos continua a trabalhar como engenheiro civil, é co-gerente de uma empresa de geotecnia e topografia. Militar de Abril - "dos mais velhos entre os conspiradores", porque em 74 já era tenente-coronel - foi o responsável pelas transmissões, componente decisiva para o êxito do golpe. Secretário de Estado das Obras Públicas nos 2º, 3º e 4º governos provisórios, liderados por Vasco Gonçalves, voltaria ao cargo no 6º. A "diabólica" actividade - "não éramos ajudantes de ministros", ironiza, aludindo ao "estatuto" que Cavaco conferiu aos secretários de Estado - afastou-o do fervilhar político do PREC. Ainda assim, subscreveu o "Documento dos 9" e participou no 25 de Novembro.O conflito com Cravinho não foi o primeiro que travou com políticos. Em 1982, o primeiro-ministro, Mário Soares, recusou ratificar o seu nome como chefe de Estado-Maior do Exército, proposto por Eanes, com quem tinha contas a ajustar desde a exoneração do Governo PS-CDS. "Senti-me uma bola de pingue-pongue", recorda o general, que fora chefe da Casa Militar do presidente. O braço-de-ferro arrastou-se até Novembro de 1983. Por insistência sua - e para evitar uma crise política - Eanes acabou por demiti-lo.Garcia dos Santos é que não esqueceu. Mais tarde, deixou Soares de mão estendida na sessão de cumprimentos de uma cerimónia em Belém. Chegou a discutir-se se deveria ser preso, por desrespeitar o chefe de Estado.Nada que o preocupasse "Quem mas faz, paga-mas".
Paulo Martins