domingo, fevereiro 11, 2007

Razões que só o coração conhece!

Porque gosto de pensar que outros muitos como eu, certamente também por razões diversas das minhas, com ou sem a mesma consciência que eu tenho a respeito de muitas das questões em que, certamente, esses outros também pensam;
Porque já tenho ouvido dizer que o cidadão está para a polis assim como esta deve estar para o Homem, numa evocação pessoana que contribui para ilustrar bem da nossa pernonalidade básica, num Mundo cada vez mais distante do terreno da realidade em que diz viver, tal é o grau de estupefacção a que este estado chegou;
Porque me lembro de que, na polis, o primeiro elemento é o do sentimento de pertença e não a razão que o compreenda, para antes do dever haver o ser, para antes do saber haver o ter;
SINTO-ME a "navegar" nessa portugalidade imensa através das batidas das cordas do piano, como que me soprando em segredo que hoje já não haverá mais motivo para carpir a humilhação, tal tem sido a manifestação de interesses, vontades, opiniões a arrastar a indignação, por muitos anos esquecida, do flagelo em que muitas mulheres (por vezes já mães) se encontram.
Por isso, mesmo antes de saber o que destas manifestações de participação resulta, interessa-me perceber que é o meu povo que fala, por mais manipulado e constantemente usurpado que esteja a ser.
E porque certamente a chuva, quando bate, "não bate assim ..."
Estas são das tais razões que só os corações conhecem!
"...Navegar é preciso"!