terça-feira, outubro 17, 2006

Inequivocamente, mais um "Publicista"

As puras "Cogitadelas" de Mestre JAM, com eco neste Templo "Publicista"!
Há muitas indicações, em alguns dos escritos "soltos" da politicomania que facilmente assalta quem pela assuntos da polis se apaixonou, de que este homem também pensa para além do que vive (ou então não teria condições para perceber que o que pensa está muito para além do que se vai vivendo)!
Já lhe "vi" poemas, palestras, livros, entrevistas, artigos de opinião crítica, desabafos escritos ... mas não há como estas 'tiradas' de reflexão existencial-introspectiva, como a que a seguir cito, para melhor perceber a sua capacidade de exortação caracterizadora do eterno abraço armilar da portugalidade! São como hinos que, talvez apenas dos "nossos cantinhos do céu", se estendem à compreensão aprisionada pela razão hoje vendida, como que a querer libertar as viagens de sonho que, um dia, podemos fazer realidade!
Disso não nos cansemos! De ser aquele "primeiro elemento" da fonte do poder que é "o homem e o seu chão e o seu cão ... e é o primeiro Reino o deste Rei, com o seu chão e o seu cão; repeti-lo não sobra" (...)
"Espreme, gota a gota, o resto de escravo que guardas dentro de ti
Regresso. Àquilo que eu digo ser a minha terra. Como se a pátria tivesse que ter uma terra, como se a pátria, minha, não fosse, desde sempre, a pátria prometida, a onda peregrina do navegar é preciso, viver não é preciso, como se navegar não fosse imaginar.
Regresso e confirmo: ainda sou, como muitos outros, desses portugueses antigos da velha cepa, desse povão silencioso que não precisa de adornar-se com as penas do estadão ou dos aristocretinos. Ainda quero ser de antes quebrar que torcer, desses que, desde sempre, trazem consigo a missão da procura do paraíso.
Regresso. Português antigo a quem continua apetecer voltar a ser um português à solta. Desses a quem apetecia ficar para sempre nessa ternura de todos os dias ter de escrever seu escrever-se.
Porque em qualquer lugar pode haver calor da tarde a despedir-se do sol, até que uma lua de prata lhe volte a dar a lua cheia que o vento amaine. Se ainda houver um qualquer mar que nos dê viagem. Mesmo que seja essa de apetecer continuar menino, brincando nos rochedos da baixa-mar, onde, nas breves piscinas, pode haver caranguejos, estrelas do mar e peixes de várias cores imaginadas.
Para que chegue a praia-mar, a força que vem do princípio do tempo, o corpo em sal diante do sol, o prazer da sombra em horas de meio-dia. Para voltar a ser quem sempre fui, resto de sol, semente de luz, diante do mar, olhando a brevidade de quem sou corpo.
Sabe tão bem saber que de onde o sol nos vem está o próprio mar feito viagem, o oceano que será sempre poder-ser. Porque atravessando quem sou, feito de histórias que reconto, vou dizendo em mim a força de quem sonho. Para poder esquecer que apenas sou intervalo de uma viagem maior que desde sempre trago comigo.
Sou de uma pátria maior do que as andanças das cidadanias pequeninas. Dessas que se vingam nas dívidas de uma região autónoma, ou que se vão ornando com discursos de um procurador ou de um presidente.
Prefiro as muitas gentes de uma gente armilar, bem mais imensa, bem mais diversa. Sou do tamanho do que ainda posso sonhar de Portugal. Do que foi e do que há-de ser.
Não quero volta ao linguajar de comadres num quintal estendendo a roupa suja, branqueada com amaciador do mais do mesmo.
Prefiro o tamanho universal dos que procuram, embora não consigam, o mundo inteiro abraçar. E continua a apetecer largar de mim estes lastros de um passado agrilhoado, agora perdido nos muitos micro-autoritarismos subestatais e comunicacionais. Onde muitas estrelas cadentes reflectem um brilho que lhes vem do longe, mas sem serem sequer iguais aos astros sem luz que causam as marés.
Nos outros prefiro continuar a achar estes restos se uma saudade de futuro, estes restos de procura que me fazem pedaço de um novo tempo por cumprir.
Porque ontem foi segunda-feira mesquinha, neste ouvir as novas de uns pequeninos que se pensam Portugal só porque são ministros, ou líderes de uma oposição que já foi ministra, e que brincam aos discursos de reforma, como se as causas da tirania situacionista pudessem mudar as condições que lhes permitiram mandar em nós.
Porque ontem passeei por entre um povo que continua a ser encarneirado para cumprir horários ou preencher formulários e a quem proíbem a esperança de procurar.
Vale-me que dei aulas. Umas horas de aulas. E senti que do outro lado estava gente que senti do mesmo lado. Olhos de esperança. Vontade de cumprir uma missão. De peregrinar o mundo inteiro. De largar desta prisão murada pelos mandadores de sempre.
E voltei citar o velho lema de Sá de Miranda. E a dizer o que aprendi em Soljenitsine e Tchekov: espreme, gota a gota, o resto de escravo que guardas dentro de ti."
Posted by JAM 10/10/2006

segunda-feira, outubro 16, 2006

Tibetan Refugees Shot by Chinese Soldiers

A caçada aos tibetanos continua, promovendo a diplomacia europeia e mundial a mais uma candidatura à ineficácia do Direito Internacional.



Aqui transcrevo o texto em inglês que, juntamente com a peça que, creio, corre o Mundo inteiro, me chegou da ICT (ver o sidebar do blogue).

"Membership Action Alert on Nangpa Shootings
Dear Tibet friend,

Over the last week you will have seen ICT's detailed reports on the shooting of Tibetans by Chinese military personnel near the Tibet-Nepal border on 30 September. Thus far, ICT can confirm that a 17-year old nun was killed in the incident, as Tibetans fleeing into exile were fired upon while crossing the snowy Nangpa Pass on the refugee route to Nepal. Nine children aged between 6 and 10 years.

The incident occurred in the vicinity of the Cho Oyu Mountain advanced base camp and was witnessed by as many as 40 western climbers from various countries. Last week ICT was able to obtain direct eyewitness information from the climbers. By Wednesday ICT had obtained its first photograph from the scene, and by Friday ICT was receiving video footage from a Romanian TV crew that had been filming a climbing team in the region. Watch the video footage of the shootings at http://www.protv.ro/stiri/international/exclusive-footage-of-chinese-soldiers-shooting-at-tibetan-pilgrims.html.

ICT was able to confirm this weekend that the young Tibetan male filmed hiding from the Chinese military in the video footage did indeed reach Nepal safely and is now at the Tibetan Reception Centre in Kathmandu.

ICT has been working hard on this case, both through its field team in Nepal and via its communications and government relations teams, alerting the media, informing on the story and engaging governments to pressure an official explanation from the Chinese government. The Chinese State Media agency Xinhua has said the soldiers acted in self-defence. Video footage of the incident proves that this response to the killing of an unarmed nun and the firing of live ammunition at children as young as 6 is unacceptable!

On 19 October EU officials will meet Chinese officials as part of their bi-annual Human Rights Dialogue. We urge you to contact your MP and your Foreign Affairs Minister to condemn the killings and demand that your government condemn this incident directly to the Chinese government.

Take action at www.savetibet.org/action

Thank you for your support!
/The ICT Campaigns Team

Press Clippings

Video Footage at YouTube
www.youtube.com/watch?v=w1oq0hb7C0c

Reuters Article
http://today.reuters.co.uk/news/CrisesArticle.aspx?storyId=PEK359293&WTmodLoc=World-R5-Alertnet-4"

Oxalá, para breve, chegue a libertação!

segunda-feira, outubro 09, 2006

Frescs e Boas

Pois olhe, Srª Ministra, no meio disto tudo …
Até lhe dou alguma razão. Porquê?
Há 3 pontos importantes a retirar das notícias retratadas no artigo que transcreve, largamente, afirmações da Srª Ministra:
1º E questão fundamental, é a de se saber se se trata, efectivamente, de propostas ou não. O texto da Srª Ministra diz que são propostas e “razoáveis” (?);
2º Os professores não estarão, implícita mas pertinentemente, a ser tratados como profissionais que não constituem uma verdadeira classe sócio-profissional? Se dessa figura se tratasse ( a da constituição de, por exemplo, uma Ordem de Professores, para a qual, creio, há substancialmente requesitos), a Tutela não estaria, agora ou como noutras situações análogas (no passado ou no futuro), a pedir aos professores para “lerem por si próprios” as propostas apresentadas. É, quanto a mim, a confirmação da tendência para a negação ou a não aceitação do papel encarado como ou quase como subversivo que as organizações sindicais têm assumido em situações semelhantes;
3º A revisão do Estatuto pretende que as coisas, também em relação à gestão das escolas, não continuem como estão – aqui tiro-lhe o chapéu! E não vou dizê-lo, aqui e agora porquê, pois disso também trata o que, a mim particularmente, me tem atingido, e em sede processual, há regras a observar, não vá o … (chefe?)tecê-las!!!
"Professores devem ler «por si» proposta de revisão
A ministra da Educação apelou, esta segunda-feira, aos professores para que leiam «por si próprios» a proposta de revisão do Estatuto Carreira Docente. Maria de Lurdes Rodrigues preferiu não comentar em detalhe a manifestação de professores de quinta-feira.

O mais importante para a ministra da Educação é que os docentes leiam «por si próprios» as ideias apresentadas pelo Governo.
«Apelo aos professores para que leiam e conheçam por si próprios as propostas do Ministério da Educação que estão em cima da mesa. São propostas razoáveis com as quais pretendemos melhorar a qualidade de ensino», afirmou.
«O estatuto é para os professores muito importante, mas do ponto de vista da escola é um instrumento de gestão que tem de ser melhorado. As coisas não podem ficar como estão», acrescentou.
Interrogada pelos jornalistas sobre a manifestação de professores na quinta-feira, que reuniu em Lisboa 30 mil docentes, Maria de Lurdes Rodrigues considerou que alguns docentes desconhecem a proposta de revisão.
«Não vi a manifestação. Vi apenas reportagens curtas e pareceu-me que os professores inquiridos não conheciam de facto as propostas em cima da mesa», afirmou.
Maria de Lurdes Rodrigues lembrou ainda que até ao final do mês será apresentada uma quarta versão da proposta para a revisão do Estatuto da Carreira Docente, pelo que durante o período de negociações a tutela «está sempre a tempo de melhorar e incorporar as sugestões dos sindicatos».
A ministra da Educação falava aos jornalistas à saída de uma sessão de apresentação dos resultados da fase piloto de avaliação externa das escolas, que decorreu no Conselho Nacional de Educação, em Lisboa.

quarta-feira, outubro 04, 2006

Psicologia para alguns... gestores escolares

Sugestão de leitura para alguns pais, professores e ... alguns gestores escolares !!!
Como este tema, do foro específico da psicologia infantil, nos pode transportar para o mais generalista que é o da Educação. Fácil será tecer esta afirmação, assente na simples constatação de que não é por acaso que este artigo é hoje editado pelo educare.pt.
O que eu não sugiro, ou recomendo apenas para especalistas em positivismo das conspirações (que é o mesmo que dizer kafkianices), é que se pense que nas escolas portuguesas há quem se aproveite das 'criancinhas', por vezes até já cresciditas, canalizando o seu potencial reivindicativo (as birras potenciais) em queixas inquisitórias contra os "inconvenientes do sistema instalado de conveniências". Revela-se, assim, que os seus instigadores nunca foram devidamente atendidos, enquanto crianças, por qualquer serviço de pediatria, talvez porque o conflito em que eventualmente se teriam envolvido com os pais ultrapassasse o esclarecimento de que estes careceriam para evitar, no futuro, tamanho capital frustrativo ... . Enfim, recomendo, pedagogicamente, que tanto pais como professores atendam à exortação que consta do último parágrafo deste artigo.

"Pediatria

Como enfrentar as birras

Transforme a birra numa prova de amor e faça o seu filho dar mais um passo em frente para a idade adulta.
A maioria das crianças entre os 18 meses e os 4 anos têm aquelas birras quase incontroláveis que deixam os seus pais sem saber como agir. Quem não teve que enfrentar uma birra do filho em plena rua ou no supermercado ou no jantar com os colegas do trabalho? O local e o momento não poderiam ser mais inconvenientes! Nesta fase, as crianças testam ao máximo os limites dos seus pais.
A birra resulta da percepção que a criança tem de si como ser individualizado com vontades, mas que ainda não entende que para viver em sociedade tem que ceder. Esta fase da "afirmação do eu" faz parte do crescimento normal da criança, do conquistar de uma identidade própria. Trata-se de um conflito no interior da criança entre a procura da autonomia e a dependência dos pais. É um claro sinal de crescimento! E é nestes momentos que muitos pais se questionam sobre as suas capacidades educativas. A maior dificuldade que os pais enfrentam é a de conciliar a compreensão, que visa proporcionar as trocas afectivas de que ela necessita, com uma determinada firmeza.
Em primeiro lugar, não se oponha se não tiver a certeza que será capaz de ir até ao fim. Se decidir enfrentar a birra então há que lidar com ela com calma e firmeza. Firmeza não implica ser agressivo, pelo contrário, alie a firmeza à suavidade.
Nesta fase, torna-se muito importante que os pais aprendam a não ter receio de dizer "não", deixando bem claro que o amor que sentem pelos filhos é incondicional. A disciplina é também uma forma de amor. Pratique-a sem ignorar os gostos da criança. Não necessita de se tornar um general. A disciplina é, depois do amor, o mais importante que se pode dar a uma criança. Explique sempre a razão do "não": "Não, porque te podes magoar ou magoar os outros ou estragar o brinquedo..." Expresse empatia e diga-lhe que compreende perfeitamente o que ela está a sentir: "Quando era pequena, a avó também não me deixava comer todos os doces que eu queria e eu ficava muito triste. Acontece que se comeres os doces todos vais ficar com uma valente dor de barriga, mas a mamã gosta muito de ti e não quer que te doa a barriguinha." Toque no seu filho numa tentativa de o reconfortar: afague os seus cabelos ou abrace-o. É preciso que você o ensine que as birras não farão mudar a opinião dos pais e que o seu amor por ela não se alterará. Após a birra, felicite-a por se ter decidido pelo bom comportamento.
Se mesmo assim não resultar, ignore-a por alguns minutos e continue o seu percurso. Muitas birras terminam quando as crianças deixam de ter público. É claro que nem sempre é possível, por exemplo, poderá tornar-se perigoso se o fizer na via pública. Neste caso será preferível conduzi-la pela sua mão e avisá-la que mais tarde será penalizada. As penas deverão ser adequadas à idade da criança e levadas até ao fim.
No caso das birras ao deitar, repare se o ambiente não é demasiado ruidoso. Leve-o para o quarto pela mão e conte-lhe uma história. As birras são também frequentes nas horas da refeição. Não insista ou valorize de mais a situação. Quando o seu filho tiver fome, com certeza vai comer tudo num ápice. Numa atitude de despero pode sentir-se tentado a oferecer alimentos mais atraentes mas não caia em tentação.
A birra permite também à criança lidar com os seus sentimentos e a auto-controlar-se. Incentive-a a fazê-lo com os seus próprios recursos. Aprender que tudo tem limites abre caminho para um convívio saudável com a sociedade e a uma boa integração na comunidade. As regras são fundamentais.
Só com firmeza as crianças aprendem a respeitar as regras propostas pelos pais. No mundo em que vivemos, que se rege por regras, o melhor é aprender a aceitá-las logo desde pequenino."
Susana Nunes
Interna Complementar de Pediatria

Serviço de Pediatria
Hospital de São Marcos

terça-feira, outubro 03, 2006

Frescas e boas

Auditoria Nacional ao (s) Poder (s) (Central e/ ou Autárquico) ... Já!!!
(Ou a alinhaçom na tese de como a poliarquia corrompe a democracia)
É, quanto a mim, o melhor "serviço de urgência" que se poderia prestar, publicamente, ao país. Do Poder central aos poderes regionais e autárquicos, passando pelos mediáticos e plutocráticos, de quantos exemplos precisamos mais para percebermos como a elite dominante está gasta, senil, anquilosada e, talvez pior ainda, agoniante no desespero característico do leviatã ferido pela sua própria ignorância, que é como quem diz do soberano que, delirante, já não percebe que as receitas que prescreve para os problemas a que acode são, para a consciência social, a probatória manifestação dos males da sua perfídea. Combinação arqui-maquiavélica dos que, orgulhando-se do Poder que não lhes assenta, têm como castigo a ignorância (revisitando a "Utopia").
É neste quadro de sentimentos e ideias, de contestação e revolta, que escrevo o que penso e falo, ao ler mais uma das notícias hoje alinhadas!

SERVIÇOS DE URGÊNCIA
Autarcas contestam encerramento
O presidente da Câmara de Santo Tirso e de Espinho não concordam com as conclusões da equipa de peritos que propõe o encerramento dos serviços de urgência de 14 hospitais, onde se incluem estes dois casos.

O projecto para a reorganização dos serviços de urgência já foi contestado por dois autarcas do PS, com o presidente da Câmara de Santo Tirso e de Espinho a discordarem das conclusões da equipa de peritos que propõe o encerramento dos serviços de urgência de 14 hospitais.
O relatório prevê o encerramento de cinco serviços de urgência no norte do país, sendo Santo Tirso um dos casos.
Neste âmbito, o presidente da autarquia, Castro Fernandes, contesta a proposta, lembrando que, ainda há poucos meses, o Ministério da Saúde dava uma indicação diferente.
«Foi-me enviada uma carta pelo Ministério da Saúde, em Julho, referindo que Santo Tirso vai integrar o novo Centro Hospitalar Santo Tirso-Famalicão e que, por outro lado, vão ser feitas obras para melhorar o nosso hospital, nomeadamente no serviço de urgências», disse.
«Estou convicto de que vai prevalecer aquilo que me foi comunicado há poucos dias em detrimento daquilo que a comissão de peritos vem agora dizer», acrescentou, sublinhando que não admite outro cenário.
Na região centro, a comissão de peritos propõe o encerramento de sete urgências, sendo uma delas do Hospital de Espinho.
Também neste caso, o presidente da Câmara, José Mota, apresentou argumentos, contestando o fecho dos serviços.
«Espinho é uma cidade de turismo, onde passam por dia cerca de 1300 pessoas, é uma zona balnear para a qual vêm todos os dias gente dos concelhos vizinhos, pelo que não pode ser vista de ânimo leve por uns senhores que se sentam à volta de uma mesa num gabinete algures em Lisboa», afirmou.
O autarca disse ainda estar convencido de que estes argumentos «são fortes» para manter aberto o serviço de urgências do hospital, tendo em conta que «o sr. ministro é uma pessoa séria e inteligente».
O Movimento dos Utentes dos Serviços de Saúde também já expressou o desagrado com o fecho dos serviços de urgência, realçando que o projecto governamental vai «tirar cada vez mais direitos aos cidadãos e abrir caminho aos hospitais privados».”