De novo nas origens, em dia de vários regressos e lembranças!
Dou comigo, novamente, nesta Guimarães bercinho da grande promessa civilizacional que este meu País já foi! Ainda mais: o destino leva-me a encontrar alguém que me disse a palavra "ajuda", bem conjugada na primeira pessoa de um futuro presente incondicional!
Depois de rever a minha querida escolinha primária, sempre bem presente na minha memória (assim como o meu professor primário, que Deus já tem há muito tempo), sempre com aquelas escadinhas, o fontanário e toda a estrutura em pedra que por este Minho abunda,
e vista daquela estreita rua (Stª Luzia) que eu todos os dias subia e descia (não fossem os carros estacionados seria a mesma de há 45 anos)
foi um pequeno prémio para quem luta por um rasgo que seja de justiça e de paz! Por todos nós, pois esta coisa de "educação pública" já todos sabem, tem muito que se lhe diga!
E, ao abrir este portátil, dou de caras com o alerta do aniversário de minha tia materna ...! Ora, indubitavelmente, hoje a minha querida Guimarães disse-me, mais uma vez, presente, como sempre! (Bendita sejas, "oh Guimarães, oh minha terra querida ...")!!! (?) Mas não só: chegado a este feudo condal-barcelense, de gente sempre boa mas muito distante ... (?), entro no café do meu quotidiano e dou de caras com mais esta "Oh pinadela" (nem de propósito. Sempre há Deus. Mas, ao que parece, até Ele que se cuide ...!!!):
"Vendilhões do Templo
Com os encargos de todas as obras públicas anunciadas, boa parte do nosso futuro está hipotecada; pelo presente já ninguém dá nada; resta o passado. Não se estranhará, pois, que o Governo prepare um novo regime para o património histórico e cultural que abre portas à venda mais ou menos indiscriminada de monumentos históricos. "O mote é alienar", denunciam, alarmadas, as associações de defesa do património.
Se a coisa, congeminada no Ministério das Finanças, for avante, depois do Forte de Peniche transformado em pousada, veremos um dia destes uma loja Ikea na Torre de Belém e um hotel de charme no Mosteiro de Alcobaça (e porque não no da Batalha?); Rui Rio poderá, finalmente, vender a Torre dos Clérigos em "time-sharing"; e António Costa, em Lisboa, fazer dos Jerónimos um centro comercial. Governados por mercadores sem memória e sem outra cultura que não a do dinheiro, faltava-nos ver a nossa própria História à venda. Em breve, nem Cristo (quanto mais nós) terá poderes para expulsar os vendilhões do Templo porque eles já terão comprado o Templo e já lhe terão dado ordem de expulsão a Ele."
Haja Deus! Sempre! Amen!