Poderia ser mais um Mire On Local. Mas não chega a isso, pois apenas nos ficamos pela simples contemplação deste bocadinho de mare nostrum, já não tão nosso enquanto alguns continuarem a querer vendê-lo a troco das contínuas prebendas com que desenham o espraiar das suas evolutivas carreiras pseudo-democratistas, tão encastadas no vício da ganância rapineira quanto as mediáticas fantasias da sindicância do políticamente correcto em que tecem esta democratura.
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Também poderia evocar este triste dia de 1915, marcado por "tumultos violentos em Lisboa com assalto a armazéns e a padarias de multidões à procura de comida" 1. Neste mesmo dia, republicanos com a participação de civis (enquadrados prela Maçonaria) e militares, levam a efeito um movimento revolucionário que custou centenas de mortos e feridos e levou à derrocada do Governo" 2. E proclama-se de novo a República.
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O 1.º sargento Alexandre de Carvalho, com um grupode revolucionários à porta do Arsenal de Marinha.
Hoje, proclama-se ainda a democracia quando uns se fecham nos cofres em que encastam o espólio da rapina, e outros já nem tentam reclamar o que outrora não carecia!
ÓH, poeta de Coimbra, volta a cantar:
Gaivotas, que o vento norte não traz
Notícias, que tardam sem razão
Ficarei aqui à espera
Ainda que seja quimera
Teu regresso acontecer
Ficarei até morrer!
Ficarei até morrer!
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E, olhando esta maré vazia, contemplando ... a razão me entoa na alma que:
La pensée du Jour: somos aquilo que temos!
(1) Portal da História.
(2) História de Portugal em Datas, Círculo de Leitores.
(2) História de Portugal em Datas, Círculo de Leitores.