terça-feira, julho 11, 2006

Frescas e Boas

Se fosse no "Euronews" eu diria: "No coments". Assim, apenas me vem à memória o "deixem passar esta linda brincadeira ... o bailinho da Madeira"!
(Retirado das "Notícias Frescas" - ver rodapé)
Estela Silva/Lusa (arquivo)
João Jardim alega perda de competitividade para justificar dificuldades
"Líder madeirense pediu solidariedade de Lisboa
Teixeira dos Santos desafia João Jardim a explicar défice na Madeira
10.07.2006 - 21h46 Lusa, PÚBLICO

O ministro das Finanças considera que o presidente do governo regional da Madeira deve “dar explicações” pelo défice crescente na região autónoma, que levaram Alberto João Jardim a pedir a solidariedade de Lisboa
"Penso que quem tem de explicar o défice crescente e a perda de competitividade dessa região devem ser os responsáveis pela política e pelos sucessivos governos dessa região, não é o Governo da República", declarou Teixeira dos Santos à entrada de uma reunião dos ministros das Finanças, em Bruxelas.De acordo com a edição de hoje do PÚBLICO, Alberto João Jardim escreveu ao primeiro-ministro, José Sócrates, a “a pedir o apoio da República para a resolução da grave situação financeira que a região atravessa”. Contrariando o tom separatista usado em recentes declarações públicas, o líder madeirense apela à solidariedade nacional, invocando a perda de competitividade da região, confirmada por um estudo recente do Observatório do III Quadro Comunitário."Não comento correspondência privada entre o presidente do governo regional da Madeira e o primeiro-ministro", afirmou o ministro das Finanças quando confrontado com a notícia.No entanto, Teixeira dos Santos acabou por dizer que "em termos de legitimidade, a Madeira não tem mais legitimidade do que outras regiões do país em situações semelhantes" para reclamar um aumento das transferências do Orçamento do Estado."Se se queixam, se acham que têm problemas são eles que têm de dar as explicações. Não é o Governo da República que tem de dar essas explicações", concluiu.O Produto Interno Bruto (PIB) da Região Autónoma da Madeira ultrapassou os 75 por cento da média da União Europeia, deixando de integrar o Objectivo 1 (regiões pobres), o que a impede de aceder a partir de 2007 aos fundos de Bruxelas destinadas a estas zonas."