sexta-feira, novembro 30, 2007

Porque hoje se para, talvez não haja tempo ...!

"Avec Le Temps"


Dedicando esta cogitadela a mestre JAM ...! Pelo seu postal de hoje ... me lembro dos pedaços de tempo sem tempo, ao jeito peripatético de uma atitude pedagógica em que, tentando 'transportar' meus discípulos por esse instante intemporal, os faça compreender as relativas dimensões do cosmos que somos, limitando-nos a perceber que a nossa inteligência não abarca a do Criador...!
Experimentamos as possibilidades do infinito, com as nossas finitas possibilidades!

Pelo que, se conseguirmos chegar a esse limite humano da compreensão limitada pela 'linha' da nossa incapacidade de a ultrapassar, resta-nos essa contemplação do nosso espaço que começou depois do tempo, que se continua transformando pelo tempo, que acaba antes do tempo, como se tudo acontecesse dentro do tempo! Porque tempo é sempre! No tempo, nunca acabará o sempre! Antes, agora e depois!






Por isso, não há tempo para estes versos, lococionados ao som e ao ritmo de uma melodia de tempos gritantes, sempre tão intemporais como as situações que a geraram!

quinta-feira, novembro 29, 2007

Sujeito objectivo

Cada um de nós é um pequeno universo dentro de si mesmo, apenas assim sentido e vivenciado, apesar de só observável pelos outros! Cada um de nós não se observa a si mesmo, pelo que aquilo que pensa de si mesmo só pode ser aferido por tudo quanto , em nós, se reflecte a partir dos outros e do que nos é exterior. Por outras palavras, cada um de nós apenas tem consciência do mundo dentro de si mesmo, independentemente de tudo quanto o mundo possa ser.



Mas, como o mundo não pode ser sem nós (sem o “eu” que há em cada um, pelo que o pensado só existe pela existência do pensante), só existe porque nós existimos (se eu não existisse, o mundo, através de e para mim, também não). Portanto, a vida, para mim, é tudo em que existo. Nada mais pode ser considerado, para mim, além disso. Além de mim, nada mais existe! O mundo que há para mim sou eu! Tudo o resto é o que me observa, que me é exterior!

Das trovas, dos tempos e dos ventos ... que passam!

Depois da manhã em que tive de me dirigir às chefias subestatais inferiores, com ares de cão enraivecido pela indignidade da injustiça da cegueira burocrática, tais são as características decadentistas deste estado a que chegamos, encontro-me em casa a tomar conta, em dia livre de deveres escolares calendarizados, do meu mais novo, adoentado, que o Pai também está, no meio deste turbilhão de ventos que a demopatia vai fabricando, a tomar conta da saúde, tais são as investidas desta besta que a todos, assim, nos vai atormentando ...!
E ponho-me a ouvir Adriano Correia de Oliveira como música de fundo, enquanto vou navegando, mais um pouco porque "navegar é preciso ", pelas minhas 'ruas' da net. Depois do que já disse, vi, discuti e conversdei hoje, inspiro-me no post de meu mui citado mestre JAM, e não resisto em gritar este poema de Manuel Alegre, tão bem cantado por Adriano:
TROVA DO VENTO QUE PASSA
Pergunto ao vento que passa
Notícias do meu país
E o vento cala a desgraça
E o vento nada me diz.
Mas há sempre uma candeia
Dentro da própria desgraça
Há sempre alguém que semeia
Canções no vento que passa.
Mesmo na noite mais triste
Em tempo de servidão
Há sempre alguém que resiste
Há sempre alguém que diz não.



Qualquer semelhança entre as circunstâncias sócio-históricas que inspiraram estes versos e a presente situação vivida neste nosso bocadinho de Terra que gostávamos que fosse céu não é mera coincidência. Há inúmeras razões para que, hoje de novo, talvez mais que outrora, gritemos Venha a revolta! NÃO queremos/ podemos mais! RESISTAMOS! DIGAMOS NÃO! NÃO! NÃO! ...... MIL VEZES NÃO! ETERNAMENTE NÃO! FASCISMO NUNCA MAIS!

Agora, as armas do nosso Hino são ... ilegais?

Facas de plástico, soldadinhos de chumbo e ... o Governo dos "turnos da noite"!???

Vejo-me a percorrer as linhas do DN de hoje. Muitas são as novas que já passaram de moda, como de costume. Sem leituras semióticas, lá vou eu espreitando o pequenino espaço das pequenas notícias de grandes virtudes, que escasseiam mais que a chuva (este elemento natural já foi "moeda do valor" da 'fartura', que era como quem diz "como a chuva") neste portugal dos P(r)equeninos.



No entanto, merecem realmente nota de destaque, pela novidade institucionalizante, estas inovações (talvez, na esteira de alguns, autênticas invenções governativas, praticamente todas pós-democráticas q.b.) que brotam da dita ciência cibernética da Administração, nesta sociedade convertida, com soldadinhos de chumbo, em organização hiper complexa sem grandes fins (por ironia semântica da analogia à "Tripla Regulação dos Sistemas Complexos Finalizados"). Das que passo a citar:

«Uso das espadas pelos militares foi ilegalizado

A actual Lei das Armas pode dar prisão aos militares que usem as suas espadas e espadins sem ser no exercício de funções, as transportem na via pública ou tenham em casa.

Em causa está a definição do que são armas brancas, a sua inclusão na chamada "classe A" das armas e o facto de a lei 5/2006 se referir às Forças Armadas como instituição e sem abranger os seus efectivos, na prática equiparando os militares aos civis. Como consequência, garantiram fontes militares ao DN, diversas viúvas já entregaram à PSP - "por medo" - as armas que os respectivos maridos tinham trazido de África, no fim das respectivas comissões na guerra colonial.

A referida lei, aprovada em 2006 e quando o ministro da Administração Interna era António Costa, diz que "são proibidos (...) a detenção, o uso e o porte de armas, acessórios e munições da classe A", onde se incluem "as armas brancas sem afectação ao exercício de quaisquer práticas venatórias, comerciais, agrícolas, industriais, florestais, domésticas ou desportivas, ou que pelo seu valor histórico ou artístico não sejam objecto de colecção". A arma branca é o objecto com lâmina "igual ou superior a 10 centímetros".

Militares mais atentos começaram a alertar para o problema pouco depois da publicação da lei, escrevendo mesmo às chefias militares e às associações socio-profissionais. Mas, no final de 2006, a PSP produziu uma interpretação que colide com a dos chefes das Forças Armadas - desde logo, ao afirmar que, "existindo incompatibilidade entre as novas disposições e as regras precedentes" no Estatuto dos Militares das Forças Armadas (EMFAR), "ficam revogadas as normas anteriores que dispunham sobre a mesma matéria". Acresce, segundo o texto da Polícia a que o DN teve acesso, que "(...) daqui decorre, igualmente, a impossibilidade de serem mantidas armas da classe 'A' em detenção domiciliária", exceptuando alguns casos.

Sucede que as espadas e espadins, além de símbolo do oficial dos quadros permanentes, são uma "oferta pessoal" dada no fim dos cursos. Acresce que o melhor aluno da Academia é distinguido por países estrangeiros com espadas ou sabres - como aconteceu há dias, na abertura do ano lectivo da Academia Militar do Exército. "O que é que acontece quando [as] levam para casa? E quando acabam a vida militar?", interrogou-se uma das fontes. Também os sargentos - e os próprios chefes de Estado-Maior das Forças Armadas - são distinguidos pelos seus pares estrangeiros com ofertas pessoais daquela natureza, onde os seus nomes surgem gravados nessas armas.

As Forças Armadas, cujas chefias analisaram o caso há poucos meses em sede de Conselho de Chefes de Estado-Maior, entendem que o EMFAR, enquanto "lei especial", não é revogada pela Lei das Armas. E o bilhete de identidade dos militares dos quadros permanentes diz expressamente que os seus portadores têm "direito ao uso e porte de arma de qualquer natureza".

"A pressa do Governo em legislar", não incluindo militares na preparação da lei, e "o lóbi da PSP" que queria "o exclusivo" no ensino do manejo de armas explicam "a situação ridícula" a que se chegou, frisaram as fontes.»

«Chefe 'informados' pela Internet

A forma como o Governo tem tratado assuntos importantes para a instituição militar alimenta, a par das críticas contra certas decisões políticas, o sentimento de desconsideração para com as Forças Armadas, que os militares sentem e dizem existir da parte da classe política.

O recente projecto de alteração dos vínculos e carreiras à função pública constitui um dos exemplos mais recentes: "Os chefes [de Estado-Maior] souberam pela Internet" da existência desse documento, apesar de terem milhares de civis a trabalhar sob a sua tutela - e de os próprios efectivos militares serem abrangidos pelo novo diploma, disseram diferentes fontes ao DN.

A nova Lei Orgânica da GNR, recentemente promulgada pelo Presidente da República, oferece outro exemplo: o Governo deu ao Conselho de Chefes de Estado-Maior, em Abril, um prazo de apenas 24 horas para analisar aquele projecto de diploma, com influência directa na instituição militar. A resposta seguiu três dias depois, dado "as chefias militares não abdicarem de se pronunciar".

Recorde-se que, em Maio passado, o chefe do Estado-Maior General das Forças Armadas aproveitou uma cerimónia pública para criticar publicamente o projecto de lei orgânica da Guarda - cuja primeira versão seria depois vetada pelo Chefe do Estado, Cavaco Silva, com uma mensagem violenta ao Parlamento.

Aquele prazo de um dia - repetindo o método seguido antes pelo Ministério da Defesa com as associações de militares (sobre o Estatuto do Dirigente Associativo, por exemplo) - para apreciação de textos legais que "ninguém sabe quem faz" leva os militares, segundo fontes castrenses, a referir-se a esses autores como "o turno da noite".

Não admira que, em Junho e um dia ou dois após as notícias sobre a reforma do Sistema de Saúde Militar, o pessoal do Hospital Militar da Estrela (Exército) fosse reunido, na parada, para ouvir a garantia de que aquele estabelecimento não iria desaparecer nem era verdade a anunciada criação de um hospital militar único.»

E, por que não, esta:

«

UE 'dá' Taiwan à China e omite direitos humanos


PAULO REGO, Agência Lusa em Pequim
TIAGO PETINGA-LUSA (imagem)
A União Europeia cedeu às pressões da China e condenou explicitamente o referendo em Taiwan sobre a adesão às Nações Unidas, conseguindo em troca apenas um grupo de estudos de alto nível para estudar o problema do défice comercial.

Nos dias que antecederam a cimeira União Europeia/China, que ontem teve lugar no Palácio do Povo, em Pequim, a equipa chefiada pelo presidente do Conselho, José Sócrates, e pelo presidente da Comissão, Durão Barroso, tentou impor soluções para a abertura do mercado chinês aos produtos europeus, bem como a criação de mecanismos de valorização mais ambiciosos do remimbi face ao euro.

Mas na mesa negocial estava também a exigência feita pela China para que a União Europeia condenasse de forma explícita o referendo em Taiwan sobre a adesão às Nações Unidas, o que acabou por conseguir.

Coube a José Sócrates a declaração explícita exigida pela China. Lembrando a "posição tradicional da União Europeia, que continua a reconhecer a política de uma só China", defendendo uma solução "pacífica e de diálogo" para o conflito no estreito de Taiwan, o presidente em exercício da União Europeia afirmou que "o referendo pode alterar de forma negativa o status quo" na região.

A China vê o referendo como um passo independentista e tem dado a entender não estar excluído o uso da força contra a ilha nacionalista, que funciona com governo próprio desde 1949. Em carta enviada segunda-feira à Agência Lusa, o gabinete do Ministério dos Negócios Estrangeiros de Taiwan pedia à delegação da União Europeia, presidida por Sócrates, que não cedesse às pressões da China.»

terça-feira, novembro 27, 2007

Mais vale demandar, de novo, as rotas do bacalhau!

Esta 'coisa' dos rankings, muito schumpeterianamente competicional, não resvala só pelas escolas deste portugalório muito in, paganamente politizado pelos gigantones da música pop del arte de governar, e , em consequência, demopaticamente dirigido para os precipícios da pseudo-cidadania.


Mapa picado da Wikimedia
Aliás, é por falar neste instituto jurídico-político-constitucional da cidadania, nos ditos estados de direito democrático, que merece a pena referir o aspecto, a meu ver, mais estruturante deste indicador composto que é o IDH: nele constam, efectivamente, dados referentes ao grau de participação efectiva dos cidadãos nos assuntos públicos, não só através de sufrágios eleitorais, mas também no assento e tomadas de decisão que respeitam à vida colectiva , nos diversos níveis de político-administrativos (assim como, em concomitância, o grau de não-discriminação dessas afectações, em relação ao sexo); dados referentes à qualidade de vida e ao grau de generalização do acesso dos cidadãos a bens públicos, à capacidade de utilização de informações sociais imprescindíveis ao cumprimento de deveres e ao gozo dos mais elementares direitos de cidadania; etc..

Que significado terá, neste cenário de países reais com pretensões reais, num país que tem medo de si próprio, a começar pela fobia dos seus dirigentes políticos em proporcionar uma verdadeira educação para a cidadania, descer um lugar, de 28º para 29º, entre 177 países e regiões? Ou será um qualquer 'erro de paralaxe' da minha parte? Ou será que sou apenas eu, que estou rotulado de inconveniente (por esses subdirigentes especializados nas migalhas dos micropoderes subestatais deste país pós-prequianizado) e ostracizado, que já tenho alucinações de diabinhos que fazem letra morta das normas constitucionais (e respectivos diplomas subsidiários) que institucionalizaram, civilizacionalmente, essa coisa que é ser cidadão?

Foto picada da Wikipédia

Bom, pelos vistos, apenas me resta tirar, em calão, mais uma dessas conclusões que até o Zé do manguito sabe: desenvolvimento sócio-humano, só ... por terras de suas majestades ... do real ... bacalhau, que ... já foi muito ... português!

"Portugal desce uma posição
Está em 29º lugar no índice de desenvolvimento humano


Portugal desceu uma posição no índice de desenvolvimento humano das Nações Unidas, situando-se no 29º lugar, atrás de países como a Eslovénia, Grécia ou Singapura.
No relatório de Desenvolvimento Humano de 2007 do Programa das Nações Unidas para o Desenvolvimento (PNUD), Portugal consegue 0,89 pontos num ranking que analisa dados relativos a 2005 em 177 países e regiões especiais.
A Islândia lidera com 0,96 pontos, num índice que visa avaliar o estado do desenvolvimento através da esperança média de vida, da alfabetização dos adultos e da escolarização, bem como indicadores de rendimento.
Entre os Estados-membros da União Europeia, Portugal ocupa a 17ª posição. Irlanda, Grécia, Eslovénia e Chipre estão à frente, para além dos países nórdicos e das potências europeias Espanha, França, Alemanha, Itália e Reino Unido.
Atrás de Portugal surgem a Polónia, a Húngria ou a Bulgária e países do resto do mundo como os Emirados Arabes Unidos, México, Rússia ou Brasil.
A taxa de escolarização bruta combinada dos ensinos primário, secundário e superior atinge os 89,8 por cento em Portugal, que viu aumentar de 92 por cento em 2004 para 93,8 por cento em 2005 a taxa de alfabetização de adultos.
A esperança de vida em Portugal situava-se em 2005 nos 77,7 anos e o valor do Produto Interno Bruto era de 20,4 dólares PPC (paridade poder de compra) per capita.
A Islândia, com 0,96 pontos, ultrapassou a Noruega, que foi número um no ranking nos últimos seis anos.

segunda-feira, novembro 26, 2007

Se não fosse contado diriam que era paranóia, ...

Neste fim de semana em que, em várias frentes, as minhas cores (clubistas e nacionalistas, salvo seja em bom sentido) não mostraram de que 'raça' somos feitos, e depois de ter cumprido mais uma maratona de meus deveres funcionais docentes (e para o qual o Orçamento de Estado ainda não deu cobertura, nesta onda de saneamento orçamental toda voltada para dentro e para baixo, em vez de tratar, estrategicamente, de investir reprodutivamente, para cima e para a frente), com grande dispêndio (portanto, não reembolsável) de energias (próprias e da EDP), e de materiais (lápis, esferográficas, afias, papel, impressora, tinteiros de impressão, candeeiros, mesas, cadeiras, etc., assim se fazendo em casa, o que deveria ser investimento deste patrão a que, ainda, chamamos Estado, no que poderemos chamar escritório da Escola em casa), dou de caras, em jeito de passatempo de café a ver o meu querido Belenenses, com esta notícia do J Notícias.

Se não fosse contado, diriam que era paranóia ou, pelo menos, que se trata de mais uma das minhas "teorias da conspiração", ou que é mais uma das minhas manifestações de vitimização ... ?!!! O caso vai dar que falar, ou então será mais uma das abafaduras do power is beautyfull, sempre passível de falência judicial (...)!!!

«Maioria das fotos paparazzi em Portugal é encomendada


Revista 'Caras' publicou fotos do José Sócrates com namorada e filhos deste

Pedro Antunes Pereira

Deambulam pelas principais ruas da capital, com máquina fotográfica a tiracolo. Passam por meros turistas e raramente dão nas vistas. No entanto, o objectivo é só um encontrar alguma cara conhecida a fazer compras numa loja, a tomar café ou a trocar carícias. Fazem-se acompanhar de pessoas amigas, nem que seja para disfarçar os disparos da objectiva. Ainda que em minoria, os paparazzi portugueses começam a meter as películas de fora na tentativa de conseguir "aquela" fotografia.

Falar disto com fotógrafos e responsáveis de revistas é uma verdadeira aventura. Quase ninguém quer dar a cara e os que dão preferem o anonimato. Uns porque não querem ser vistos como sendo oferta, os outros como sendo procura. No entanto, todos os que falaram ao JN são unânimes 80% dos trabalhos publicados como sendo paparazzi são encomendados e convenientemente combinados.

Um dos mais recentes exemplos - a fotografia do primeiro-ministro com a sua namorada que povoou alguns revistas - é uma prova disso mesmo "Quem conhece o ambiente que rodeia José Sócrates sabe que uma foto daquelas ou foi soprada por alguém e, se calhar, com o consentimento dos dois visados, ou foi uma grande sorte para quem a tirou", diz Hugo Correia.

A directora editorial das revistas semanais do grupo Impresa, onde está incluída a "Caras", concorda que este "é um mercado em crescimento, em consonância com a evolução dos meios de comunicação social num sentido mais anglo-saxónico, em que os fenómenos da vida privada começam a ter interesse quase idêntico ao das questões públicas". Fernanda Dias acrescenta que "muitas vezes são os profissionais do sector que apresentam as fotos".

Curiosamente, os fotógrafos afinam pela posição contrária "A grande maioria dos trabalhos é encomendada ou com o consentimento dos protagonistas, mesmo aquelas que parecem fortuitas".

Saber preços é que é impossível, já que o segredo parece ser a alma do negócio. Ninguém adianta valores "Cada caso é um caso" parece ser o lema das duas partes, ainda que um dos profissionais do sector tenha adiantado um pagamento de cinco mil euros por um trabalho realizado.

A verdade é que as revistas sociais não passam sem fotos paparazzi. Uma das fontes, contactadas pelo JN, diz mesmo que "as vendas sobem quando aparecem este tipo de fotografias", sobretudo quando "os protagonistas são pessoas que fazem questão de manter a sua privacidade. Não há dúvida que as mais valiosas são as imagens daqueles que mais se recatam".»

sábado, novembro 24, 2007

Quando o poder voltar aos "sem poder"!?...


Apenas me apetece dizer que ... muitos dos que, certamente, irão ler o post de meu mui citado mestre JAM, não merecem que tais palavras se lhe dirijam, porque nunca souberam aquilo para que nunca tiveram espírito e capacidade de apreensão, ou, por outras palavras, não se pode utilizar uma linguagem qualquer para quem não sabe comunicar, que é o mesmo que dizer para quem não entende língua nenhuma (talvez, apenas, em aproximação a um dialecto sócio-linguístico pós-abrilista lusitano, o prequianês)!

Lembro-me de outros que tais, não menos arrossados que esses ciumentos da exclusividade demopática, proprietários dos complexos de uma pseudo-esquerda que não tolera que qualquer cidadão não prequiano possa ouvir ou, tão somente, dizer que gosta de José Afonso, Adriano, dos poemas de Manuel Alegre, ...! São xenófobos? É claro que SIM! SÃO EXTREMAMENTE XENÓFOBOS!


Não admira, portanto, que condenem JAM por dizer que Marx lhes diria que não é marxista! É, para eles, pura heresia, tão herética quanto seria ler um bom livro (=ouvir uma qualquer boa música, ou deixar-se ir na contemplação de qualquer manifestação cultural) para os guardiões de revoluções "fast consumption", como também o foi para os inquisidores do Santo Officio!!!


Enquanto for atribuída qualquer parcela de poder a quem tão impropriamente o detem, qual usurpação moral da virtude que não conhecem e, por isso, do hábito que não lhes assenta, anda o Povo a penar em sinfonias de notas trocadas, já que, se não for por não ter acesso à necessária formação musical que ainda não tem (será que, tão pouco, se lhe pergunta se gosta da melodia?), arrasta consigo a responsabilidade de indigitar 'músicos' que apenas tocam, de ouvida, cantares de outras línguas não aprendidas!


Basta dizer-lhes, por exemplo, que justiça social é uma expressão da Doutrina social da Igreja (Rerum Novarum), social mas não ideologicamente equivalente à marxista expressão questão social, para entrarem em vulcanização de larva adjectivante (normalmente como reaccionários) com que qualificam os alegados indignatários! E, como têm sempre medo que se lhes descubram os pecados com que pretendem culpar todos os que os não seguem, escondem nessa sua cobardia a integridade que nunca tiveram!


Com certeza que será sempre mais forte quem reconhece as suas fraquezas, os seus limites! Mas há por aí muitos avermelhados (e o vermelho é, sempre, uma côr linda, viva, quente, nobre), bem amarelos por dentro, frequentemente com roupagens multicoloridas, que não reconhece limites por, simplesmente, não lhes ter sido, nunca, dado a conhecer horizontes reais! Andam, simplesmente, a sonhar, a cultivar sonhos regeneradores das ilusões de outros sonhos de outrora, e a divulgatar evangelhos segundo ídolos da fantasia! O surrealismo não poderia ser mais real! É o sonho tornado realidade! É a vulgarização da utopia! É a loucura da razão!


Apetece-me parar de pensar! (?)!

quinta-feira, novembro 22, 2007

Da Demopatia

Demofilia é paixão (do demo ou do povo)! Demopatia é doença! Tudo tão natural como a nossa sêde!

Tudo deve ter começado nalguma das carências em 'vitamina S' (social), para usar uma expressão que evoca as sábias palavra do exímio Prof. Luis Cabral de Moncada, na sua célebre Filosofia do Direito e do Estado, quando noz diz que:

1. Quando um povo sem instrução vê asseguradas as suas necessidades básicas de alimentação, habitação e segurança, pouco ou nada mais se interessa pelos assuntos públicos. Como uma massa generalizada de imoralidade e incumprimento do dever social de participação.

Os caminhos por que é conduzida esta massa, politicamente inanimada, ilusoriamente democratizada, não estão nos horizontes da consciência (individual e, a fortriori, social) de qualquer indivíduo! As palavras e, acima de tudo, as antinomias referidas por este Professor coimbrão aqui seguido, revelam-nos de sobremaneira a veracidade destas conclusões!

2. "... está bem à vista o movimento do chamado «direito social». Este é um fenómeno geral europeu da época que está entre as duas guerras mundiais, em íntima ligação com o restante movimento socializante que já conhecemos. As novas ideias ... em todas elas está patente, em suma, uma profunda tendência social, orgânica e anti-individualista do direito moderno em luta contra as tradições do século XIX.

3. E o mesmo pode dizer-se das ideias e teorias filosóficas ... portadoras dum sentido idêntico. Tais doutrinas e concepções dizem respeito à essência do próprio direito, natureza e dignidade dos seus fins, à natureza das relações sociais, à função do indivíduo na suas relações com a sociedade, ao «transpessoal» do Estado, e finalmente a toda uma ontologia própria das coisas sociais." (...)
1

- direito à vida ...?
- direito à privacidade ...?
- direito ao bom nome ...?
- etc., ..., etc.!

Lembro-me de mais esta, por exemplo: "O direito ... tem de se naturalizar primeiramente cidadão da república da Ética, se quiser conseguir aquele mínimo de validade e eficácia que lhe são necessárias para poder socialmente cumprir a sua missão." (...)
2

4. "... O estado como que se despolitiza e se tecnifica a pouco e pouco cada dia mais. A sua direcção vai passando gradualmente das mãos dos políticos profissionais e amadores doutrora para as de técnicos especializados nos múltiplos ramos dos serviços públicos. ... Em vez de ser ele [o Estado] a nação organizada, protende a converter-se numa organização diferente, mais ou menos artificial, imposta sobre a nação, e que esta aceite por interesse e necessidade inadiáveis. Dito por outros termos: dentro deste maquinismo tentacular, o indivíduo, cada vez mais alheio à complicada ciência do governo e distante dos problemas que ignora, vai-se também mais facilmente prestando a sacrificar, a todo o momento, importantes doses da sua liberdade e personalidade a uma soma cada vez maior de bem-estar e segurança. As ideologias e os mitos do passado dissipam-se como fumo." (...)
3

Tudo isto porque alguém, hoje (ontem) me bateu à porta e perguntou se já estava servido com internet. Respondi, cordialmente (mais por respeito por quem, sobretudo com um espantoso ar de desperdício jovem, tem necessidade de se sujeitar a este tipo de trabalho), que não respondia! "Mas então, diga-me, se já tem, qual é o seu serviço ...?". Voltei a responder: "Não digo"! - "Então, mas porquê não me diz?"! - "Porque não quero responder!... Obrigado!". E o sujeito lá se foi.

Agora, de que me serve reivindicar a manutenção do exercício deste direito individual, se os que actualmente cuidam da manutenção institucional de valores sociais estruturantes atropelam, em seu nome, os mais elementares direitos individuais (naturais)? Não há sociedade sem indivíduos (EUS), nem comunidade sem essa totalidade de indivíduos que somos NÓS, assim como, por essa via, não haverá polis sem cidadãos!

Qualquer semelhança entre estas considerações, projectadas do passado de há meio século editado, e o presente, não é pura coincidência, nem se esgota nas conclusões a que induzem!

_____________________
(1) MONCADA, Luis Cabral de, Filosofia do Direito e do Estado, 2ª ed., Coimbra Editora, vol. 1, pp. 369 e ss, Coimbra, 1955.
(2) Idem, vol. 2, pág. 293.
(3) Idem, vol. 2, pág. 243.

terça-feira, novembro 20, 2007

Tai Chi em Letras (1)

Agradecimento

Devoto-me, sofredor,
ao poder do abrigo
que, do mais além,
fonte certa de aconchego,
se mantém fiel
depositário dos lamentos
que de nós próprios escondemos,
onde já não temos coragem
para , nesse exercício quotidiano
que a vida nos pede,
sempre que nos dá luz e alimento,
sentir a esperança
que pode ser a sorrir,
a chorar, apenas a lamentar,
mas sempre a dar, a dar ... e
poder agradecer!

Assim me entrego em mim,
sem saber como me recebo,
neste enlear de sentimentos
não isentos de culpa, mas sei,
quanto de mim não pertence
à razão de me julgar!
Por isso medito, e penso
na distância por alcançar
até percorrer, sem pecado,
sem erro de enganar,
esses caminhos para mim!
E, então aqui chegado,
que esplendor imenso
poder agradecer!

JRC 2007

domingo, novembro 11, 2007

Ainda ecos da semana que acabou

Continuamos "filhados" p´la subestatal razão não complexa!

Depois de agradecer a meu mui citado mestre JAM a nota solidária deixada no seu blog, onde referiu estar "sempre contra o estatismo e o soberanismo, filhos do terrorismo absolutista da razão não complexa”, ainda me mereceu destaque, nestas navegações pelo ciberespaço, sobretudo a nota de pesar por alguém, que eu não conheço, se ter "das leis da morte libertado". Da forma como li as referências a este (tristemente) inesperado golpe à vida daquele jornalista (Armando Rafael) e amigo de quantos leio (e, nem que seja só por isso, também por mim respeitado seria), aqui me solidarizo neste momento de luto, aos seus familiares e amigos! Muito sinceramente! Assim ... qualquer amigo chora ...!!!

Destaco também o fillamento que a tal razão leviatânica tem debitado à nossa cidadania! E porque já aqui tenho evocado a importância da dimensão educacional neste pilar principal da nossa pretensa democracia, aqui deixo um simples mas muito curioso trecho de mais um colunista (do Jornal de Notícias), para mim desconhecido, mas muito intuitivo nos apontamentos como o de que, agora, deixo testemunho:

" Bem-vindos à era do sucesso escolar!







Impertinências, António, Freitas Cruz, Jornalista

Foram esta semana franqueadas de par em par (faltando apenas, que se saiba, a passadeira vermelha) as portas de acesso à gloriosa era do sucesso escolar. Refiro-me, como é bom de ver, ao regime de faltas às aulas os estudantes que andarem na gandaia durante o ano lectivo terão, no final, uma prova dita de "recuperação", através da qual são absolvidos e aprovados, porventura com voto de louvor e registo de mérito. Está encontrado o sucesso estatístico para europeu ver. Espera-se agora (é só mais um pequeno esforço de facilitismo) que a prova venha a poder ser feita em casa e enviada à escola por fax ou por e-mail, assim se aproveitando os computadores vendidos pelo Governo (bem entendido, os que ainda não avariaram). Longe vão os tempos em que a ministra dizia recear a má sorte dos alunos que, faltando às aulas, se perdiam nos ócios deletérios dos cafés ou em sítios piores. Mais perto, e seguramente menos respeitáveis, estão também os tempos em que se cuidava dos interesses dos estudantes arrebatados pelos pais ao fiel cumprimento dos deveres em troca de férias na neve. E longíssimo ficam (ai de mim!) os tempos em que o velho e adorável professor Xavier me obrigava, e aos meus colegas, a papaguear a tabuada de trás para a frente e da frente para trás. Ah!, e a não dar erros na ortografia e na sintaxe, como agora até tem graça e confere estilo. Ominosos tempos, esses, da «escola risonha e franca», quando não nos passava pela cabeça a ideia de magoar um professor - quanto mais de o insultar e agredir!

António Freitas Cruz escreve no JN, semanalmente, aos domingos”

quinta-feira, novembro 08, 2007

Depois de ontem ... agradeço este desabafo da Mª José NP

Procurando novas nesta blogosfera que mais percorro, dei de caras com um excelente artigo (mas admitindo, sempre, que ninguém diz tudo acerca de qualquer coisa), no DN da Drª Mª José Nogueira Pinto.

Depois da tempestade de ontem, constitui para mim um desabafo. Porque vem iluminar, um pouco mais, o teatro dos acontecimentos em que me vejo envolvido e aprisionado há já quase vinte anos. De que, no fundo porque de princípio, sinto, talvez cada vez mais forte, a vocação que me levou a servir esta causa nobre: participar na construção do futuro a que todos aspiramos.

O que nunca foi fácil, hoje é estupidamente hipócrita! O que já foi causa nobre, hoje é instrumento de perversidade! Aí onde reinou a virtude, dissemina-se, hoje, o vício! Sem discriminação social, funcional, sexual! Apenas com as particularidades inerentes ao jacobinismo xenófofo, de quem não se pode esperar tolerância para com as diferenças, agora, niveladas por pretensas igualdades dos cada vez mais desiguais.

Gostei, "Zèzinha"! Obrigado!!!

"
EDUCAR É CONTRARIAR
Maria José Nogueira Pinto
jurista


Esta fórmula simples era usada pela minha tia e provocava-nos, a nós crianças, os piores sentimentos. Já o povo dizia que de pequenino se torce o pepino. O tempo deu-lhes razão! Toda a polémica em torno de duas questões - o ranking das escolas e o novo regime de faltas - obriga a refrescar a memória sobre quais foram, nos últimos trinta anos, os pressupostos filosóficos do modelo educativo português.

O primeiro e o mais nocivo é o princípio rousseauniano da criança boa, ou boazinha, ou tendencialmente boazinha. Daqui decorre a ideia peregrina de que a escola tem de ser um sítio divertido e os professores uns amigalhaços.

O segundo princípio é o da absoluta igualdade entre todas as crianças. Se a todos devem ser dadas, igualmente, oportunidades, isso não significa que todos, igualmente, as aproveitem. Ao não se querer estabelecer diferenças, optou-se por um nivelamento medíocre, em vez de dar a mão aos mais problemáticos sem tolher os melhores.

Durante trinta anos, diabolizaram-se os valores da autoridade, do rigor, da exigência e da disciplina. O esforço e o mérito, factores que diferenciavam os melhores dos piores, foram tidos como uma ameaça à pureza dos dogmas da bondade natural e da igualdade.

O modelo educativo, objecto de sucessivas tentativas experimentalistas, foi-se reduzindo à mais elementar expressão: uma educação sem memória, métodos simplificados, todo o esforço removido, um excesso de especialização roubando qualquer perspectiva de conjunto, noções fragmentadas sem referência a qualquer pano de fundo. O pensar, o exercício sistemático do raciocínio, o ginasticar do cérebro como única forma de o fortalecer, tudo isso era contra-indicado: aborrecia os alunos, acentuava as diferenças, revelava o potencial e o esforço de uns e o desinteresse ou incapacidade de outros, o mérito e o demérito.

A título exemplificativo, imaginemos como se sairia, hoje, um aluno de dez anos de idade, se submetido a provas idênticas às que enfrentámos nos exames de admissão às Escolas Técnicas e aos Liceus. Decerto não as superaria. Por ser menos inteligente? Não. Por não ter sido capacitado para tal.

O objectivo deixou de ser o de educar e ensinar. A escola tornou-se um entreposto de todos os problemas, desde os meramente burocráticos até aos eminentemente sociais. Sobre o emaranhado legislativo, as instalações sem condições e a falta de orçamento, caíram as circunstâncias dos próprios alunos: a fragilidade das redes familiares, a solidão, os comportamentos aditivos, a pre-delinquência, o abandono.

Politicamente, não foi relevante saber se se estava a produzir iletrados ou se muitos dos alunos faziam da escola um mero local de passagem. Politicamente, o mais importante eram as estatísticas e os indicadores. Para cumprir estes desideratos impunha-se que todas as crianças estivessem inscritas numa escola. Mesmo que a frequentassem pouco e mal.

Comparar o ensino privado e o ensino público, hoje, é comparar o incomparável. O ensino público português formou gerações e gerações com excelente qualidade. Eu frequentei o ensino público, os meus filhos frequentaram o ensino público. Mas, actualmente, as circunstâncias específicas das escolas públicas, que não podem fechar-se à massificação, não podem selecionar os seus alunos, se desgastam a resolver problemas a jusante e a montante, não têm autonomia organizativa e reflectem as ameaças da sua envolvência externa, impedem-nas de disputar rankings.

Tudo isto é óbvio. Desperdiçámos muito do nosso capital humano ao mergulhá-lo num caldo de cultura laxista, bacocamente tolerante e permissiva, que infantilizou as crianças e os jovens. Mudar é quase um acto revolucionário, é ontológico e do domínio da filosofia dos princípios. Não vale a pena culpar a ministra. Melhor será perceber que a educação não é um problema governamental. É, certamente, um problema nacional com culpas partilhadas. E de díficil solução.

quarta-feira, novembro 07, 2007

O 'apagão' educacional!

S. O. S. - PROFESSORES

Finalmente, assumo (publica forma) que já não tenho quaisquer margens para duvidar do complôt que estas subestatais cadeiras de micropoderes administrativos (merece ser investigado quem, de facto), subversivos da ordem institucional q. b., moveram e movem:

1. contra a própria educação (os alunos e, em última instância, a própria evolução social que aí está hipotecada, com esta primazia de interesses pessoais e grupais em detrimento do interesse público geral);

2. contra a minha dignidade estatutariamente inerente à função profissional a que me devotei;

3. contra a minha integridade pessoal, psicológica e (decorrentemente) fisicamente afectada.

S. O. S. - PROFESSORES

Hoje, 6 de Novembro do ano de 2007,

4. depois de quatro processos disciplinares (e sem contar com outras 'ameaças' de processo) e das respectivas sanções;

5. depois anos de "tratamentos" pessoais muito pouco dignificantes por quem, de direito ou de trato devido, poderia ter assumido uma postura, se não não conivente, pelo menos não negligente, pelas funções que desempenha;

6. depois de algum apoio jurídico que uma associação sindical me prestou, aconselhando-me a não ter o meu primogénito em tal ambiente escolar,

OS ALUNOS DE UMA DAS TURMAS A QUEM DOU AULAS, PRIMEIROS INTERESSADOS NA CONSTRUÇÃO DA APRENDIZAGEM QUE CONSTITUI O PRIMEIRO E ÚLTIMO FUNDAMENTO DA EXISTÊNCIA ESCOLAR, NÃO COMPARECEREM NA SALA DE AULA!!! PORQUE, AO QUE TUDO INDICA, ALGUÉM OS APOIA NESSE AUTÊNTICO BOICOTE,

NÃO ME RESTAM OUTRAS ALTERNATIVAS QUE NÃO SEJA O PÚBLICO E INSTITUCIONAL APELO ÀS INSTÂNCIAS COMPETENTES, ASSUMINDO QUE ESTE MEIO INTERNÁUTICO CONSTITUI, PARA MIM, PROVA SÓCIO-TÉCNICA DA MINHA VULNERABILIDADE E FALTAS DE APOIO CAPAZES DE ENFRENTAR OS AUTÊNTICOS ATENTADOS DE QUE TENHO SIDO ALVO.

Por isso, envio este postal a todos quantos, a partir daqui, possam e me queiram ajudar.

Incluindo a própria Comunicação Social não instrumentalizada!

E, em última instância, a Suas Excelências:

Sr. Presidente da República, PD Aníbal Cavaco Silva

Sr. Cardeal Patriarca de Lisboa, Dom José Policarpo

Sr. Procurador-Geral da República, Dr. Pinto Monteiro

Sr. Primeiro-Ministro, Engº José Sócrates

Srª Ministra da Educação, PD Mª de Lurdes Rodrigues

E a todas as outras autoridades competentes!!!

Deus queira!

O Professor autor deste blogue,
José Rodrigo Coelho!

segunda-feira, novembro 05, 2007

Afinal, eles são ... muitos!

Lembro-me de uma passagem da banda desenhada (do Buck Jones), de há quatro décadas passadas, em que um grupo de "conquistadores do Oeste" perseguia uns quantos índios (para aqueles, uns peles vermelhas, ou selvagens), quando um dos gun men observa:
"- Afinal eles são poucos!"
Ao que outro responde:
"- Mas estão bem escondidos!"
(...)

Agora, que nestes meandros do mundo educativo já vou com uns quantos processos, todos de muitas intenções e muito pouco disciplinares (que o fossem, ao menos, disciplinadores?!), vejo que não pode haver margens para dúvidas que "eles", afinal:

- já não são tão poucos como a evolução deste Processo Revolucionário Em Curso deixou a entender (a Escola em que professo não está, de modo algum, isolada nem institucionalmente desacompanhada);
- nem são dignos da identidade sócio-cultural comparável à dis ameríndios;

- já não precisam estar bem escondidos, pois o seu comportamento social/ pressupostos ideológico sócio-estruturantes vincam a moral implícita dos que deveriam moralizar;
- as kafkianíssimas tática e técnicas do linchamento pessoal e profissional (...) estão bem patentes nos meandros do tal subestatal poder dos detentores do contra-poder da Administração Pública!

Eles estão aí! Desde sempre! Agora, mais que nunca!
É uma pandemnia social! Associal!
'Virulogicamente' anti-social!
Moralmente amoral!
Politicamente radical!
Ideologicamente xenófoba!
Naturalmente deshumana!

Fotos picadas de b-westerns