quinta-feira, outubro 23, 2008

Um destes dias todos seremos "fugitivos"!

Revejo, no HW Canal, "O Fugitivo", na versão de 1993, ano em que ingressei no quadro de uma Escola pública portuguesa, para ... "mal dos meus pecados". Não sei já o que ali disse e/ ou fiz, a quem. O certo é que desde que me referi a uma revista em que citei um já ido escritor português nosso contemporâneo, onde se identificava a orientação sexual de uma altíssima figura do Estado (entre outras figuras públicas da nossa praça), eu nunca mais tive sossêgo, quer dizer, nunca mais me livrei de todas as investidas deste processo de linchamento profissional e pessoal (com certeza que, por decorrência, também familiar). Ao ponto de, mesmo juridicamente, os advogados não terem meios de prova para avançarem com a respectiva queixa-crime, apenas ficando nos registos de alguma instância supervisora da nossa Justiça todos os relatos referentes, um a um, com ou sem erros por parte da Administração que os processa. A todos os níveis, desde o local ao nacional (...)!!!
Por isso, deixo aqui um apelo, também, a todos os pais e/ ou Enc. Educ. (representantes dos alunos), para que, como primeira e acima de todas as preocupações com a vida escolar dos vossos filhos, vigiem a forma como são manipulados nas respectivas Escolas para, a troco de alguns favores avaliativos, se deixarem comprar por detentores de poderes de decisão que, sem o assentimento dos vossos filhos, vêm os seus lugares, posições e privilégios em risco! Com o acompanhamento contínuo destes processos, vocês contribuirão para que a educação deles seja, efectivamente, a de uma escola pública que serve aquilo a que se destina, na sua natureza e génese: a formação de cidadãos conscientes formados no respeito e, assim, responsáveis!
É por tudo isto e contra toda esta canalhocracia que ando a lutar sozinho! E a sofrer as respectivas consequências! Mas, receio, um destes dias todos seremos "fugitivos"!




PS: qualquer semelhança (ou analogia) entre os excertos deste filme aqui reproduzidos e a realidade com que se comparam não é mera coincidência, nem fruto do acaso! Tão somente são elucidativos de um tipo de situações de injustiça extrema, difíceis de combater e resolver a favor de quem está, verdadeiramente, inocente!