segunda-feira, março 03, 2008

"Duas Gotas de Revolta"

Ecos malteses!

Continuo esta senda de proferir reflexões minhas, ante et post à edição dos postais de mui meu citado mestre JAM! Estou com ele, como se costuma dizer, de corpo e alma! Pelo menos, no que toca à assunção da luta contra a ... falta de luta pelo que faz falta lutar! Pela revolta, ao menos por respeito a esse puro sentimento de revolta e pela correspondente expressão dessa indignação!

Também não tenho qualquer indício patronímico que me ligue a alguns Coelhos da praça pública, nem à esquerda ou à direita da minha linhagem política! Pelo menos, que seja do conhecimento de meus centos de familiares já cadastrados nas memórias guardadas em família!

"Não seremos apenas duas gotas de loucura, individual ou colectiva! Não! NÃO SREMOS DUAS GOTAS de água que se dissiparam, insignificantemente, no oceano das reivindiçações! Nós seremos bastantes! Se hoje somos apenas alguns, certamente que amanhã seremos muitos, tal é a força que a Verdade sempre exibiu! Sob que forma? Essa é que é a questão que hoje nos deve ocupar!
Embora não pense que o chão dest res publicae esteja lavrado para uma autêntica revolução! Mas alguma revolta já prenuncia algo que, se não se verificar uma melhoria das condições sócio-económicas generalizadas, traria a pior das conclusões, a convulsão social que, hiastoricamente, se tem traduzido em duas saídas: a guerra civil, com ou sem revolução!

Em Portugal, não tivemos nem uma coisa nem outra, a partir do momento em que julgamos, a 25 de Abril de 1974, ter arrumado com o fascismo! Se temos, apenas, guerra cicil de palavras, então a resposta sistémica é os empre e eterno 'mais do mesmo', que nos amordaça a verdadeira liberdade de vivermos como cidadãos! Sim! Porque, para tal, é preciso que o tal soberano sejamos todos nós! Ou, melhor, é preciso que sejamos um todo de forma a que, através dos Homens, primeiro, e talvez de um verdadeiro Estado de Direito que o encarne e represente (certamente que dentro de uma concepção político-administrativamente descentralizadora ou genuinamente federalista), depois, nos sintamos a participar na construção de uma efectiva felicidade colectiva.
(...)"

(in Cogitadelas, JRC 2008)


Pela musicalidade da letra aqui cantada, o que este enigmático mas já bastante premiado intérprete de música moderna argelino (mais um miscigenador que importa levar, provavelmente, ao CCVF, de Guimarães) aqui também reivindica será, no mínimo, um 'acronismo' (Procurando o significado deste possível acronismo, encontro, aqui, uma possível definição: Features of Quality Teaching), mas não será, certamente, habibi, meu amor, amore mio, meine liebe, mon amour, etc. ... !??