sexta-feira, fevereiro 03, 2006

Andam por aí ventos de medo,


Que espalham a lusa paranóia da impotência congénita, que é como quem diz, as novas que já só dizem aquilo que já não interessa, porque entretanto se vai chegando a outras realidades que, estando a ser vividas, ainda não convém que sejam assumidas e, quando o forem, já não são realidade, mas serão, certamente, mais uma vez novas! ...?

Mas continuo pensando, ao acompanhar os spots das notícias que convém, em jeito de catarse analítica de um existencialista angustiado com os vómiots do sistema em que não se reconhece. Ou então, para filtrar os resíduos de tão incómodos estímulos, como os que nos estão a invadir o espírito de forma pouco discreta (secreta), mais vale revisitarmos o ideário do zodíaco, e pensarmos como será o celestial Aquário (fluviae potestam). Sem enchorradas!

Há segredos que só metem medo a quem os conhece!

Não há fim da História

"Se Bem Me Lembro..."

São muitas as recordações que os acontecimentos do dia-a-dia fazem brotar de uma certa nostalgia inevitável, porque quem vive "de alma e coração" não risca as memórias da sua contabilidade existencial, só pelo facto de alguns dos seus "desideratos" (a que ninguém escapa) não caberem no cabedal das suas capacidades neuro-psicológicas ...!
Tenho que reler o "Admirável Mundo Novo", de Aldous Huxley, pois a procissão de "criancinhas" top alinement, de produção laboratorial político-partidária, enche o imaginário de quem atenta às novidades que brotam das fontes que ninguém gosta de referir como autoridade, já que esta não lhes está, normalmente, atribuída só pelo facto de que um sistema pseudo-democrático, de intenções gótico-electivas, os colocou num pedestal, de onde cairão um dia em desgraça ...!
Por isso, redigo o que aprendi com um mestre que, agora, anda um tanto mal referenciado na praça blogueira, talvez por super carpir esta res pública (?!), mas ... enfim, ... na História já não há criações originárias, no que se refere aos assuntos públicos. Ela dá sempre as mesmas voltas, em espiral de evolução. Porque não há esse tal fim da História. Há sempre um "devir"!