Retomo, quase que a contra gosto, a escrita nestas páginas sofridas pela angústia acumulada na 'cruz' trazida por quem tem de se sujeitar às maleitas que esta missão pública provoca, hoje em dia sobretudo nos que ainda se entregam ao dever de tratar todos por igual, porque na casa que é de todos ninguém tem títulos de exclusividade ...! Pelo menos, assim fui educado, assim me tornei um servidor público e, por isso, daqui ninguém me arreda! A não ser pelos meandros da kafkianice jacobineira, que ao contrário do que já publicamente quiseram fazer crer até às instâncias presidenciais, a maior onda de politização nas escolas públicas portuguesas, a começar pelos quadros dos seus orgãos de administração, vem das pseudo-esquerdas intelectualistas e aburguesadas q.b., com ou sem filiação nos partidos, hoje, tidos como da direita.
Como de costume, nestes meus postais de lamentações que a angústia promove, assim me introduzo nesta mensagem que, aqui e agora, mais uma vez tenho de apontar, ainda vinda do J Notícias, e sempre a dar-me a razão que eu, aprioristicamente, nunca pretendi, mas que os factos mais uma vez corroboram, a posteriori. Para aqueles que dizem que eu sou um Professor demasiado exigente, e principalmente para esses quantos me tentam derrubar, hipócrita e cobardemente, através de processos e mais processos (ainda agora com mais um de averiguações, que é para não lhe perder o gosto), tomem lá "que é democrático"! Deus não dorme!
(o sublinhado a vermelho é da autoria do Publicista).
“O recado foi claro em democracia, quem decide tem de estar preparado para ouvir "a voz do povo". A circunstância era a educação e as palavras as do presidente da República, alusivas ao diálogo do Governo com os professores. E o contexto foi a assinatura de um protocolo para combater o insucesso escolar em Matosinhos, rubricado por autarcas, empresários e escolas.
Presidente diz ser necessária cultura de exigência no ensino
"Espero que o diálogo de todos os intervenientes no processo educativo se possa aprofundar", disse Cavaco Silva, lembrando que os professores têm um "papel decisivo" naquele que é a "instituição inclusiva por excelência" - a escola - e que a sociedade portuguesa "tem de contar com a sua motivação, a sua dedicação e o seu entusiasmo".
O presidente aproveitou para saudar a "resposta extraordinária" dos empresários aos seus apelos para que apoiem projectos de inclusão social. Bem como as autarquias de Paredes e de Matosinhos por lançarem parcerias locais com empresários na área da educação.
A deslocação a Matosinhos visou assistir à assinatura de um protocolo para promover a inclusão social dos alunos do 3º ano do Ensino Básico. Isto porque as estatísticas oficiais indicam uma taxa local de insucesso escolar de 19,1% entre esses estudantes, enquanto o abandono escolar é de 2,7% neste grau de ensino. Para inverter o quadro, o protocolo prevê um investimento de 500 mil euros, em dois anos, para reduzir o insucesso e o abandono.
Mais tarde, já em Alcanena, na inauguração do 17º Centro Ciência Viva do país, o Carsoscópio, Cavaco Silva voltou a abordar os problemas da educação, afirmando que estes não se podem resolver sem exigência e que o "ciclo depressivo" na aprendizagem da matemática não pode ser quebrado com "a desculpabilização do insucesso".
"Aprender exige disciplina, trabalho, exige esforço da parte de professores, pais, da comunidade, mas também muita disciplina dos alunos", insistiu o presidente da República. (…)”