Pois olhe, Srª Ministra, no meio disto tudo …
Até lhe dou alguma razão. Porquê?
Há 3 pontos importantes a retirar das notícias retratadas no artigo que transcreve, largamente, afirmações da Srª Ministra:
1º E questão fundamental, é a de se saber se se trata, efectivamente, de propostas ou não. O texto da Srª Ministra diz que são propostas e “razoáveis” (?);
2º Os professores não estarão, implícita mas pertinentemente, a ser tratados como profissionais que não constituem uma verdadeira classe sócio-profissional? Se dessa figura se tratasse ( a da constituição de, por exemplo, uma Ordem de Professores, para a qual, creio, há substancialmente requesitos), a Tutela não estaria, agora ou como noutras situações análogas (no passado ou no futuro), a pedir aos professores para “lerem por si próprios” as propostas apresentadas. É, quanto a mim, a confirmação da tendência para a negação ou a não aceitação do papel encarado como ou quase como subversivo que as organizações sindicais têm assumido em situações semelhantes;
3º A revisão do Estatuto pretende que as coisas, também em relação à gestão das escolas, não continuem como estão – aqui tiro-lhe o chapéu! E não vou dizê-lo, aqui e agora porquê, pois disso também trata o que, a mim particularmente, me tem atingido, e em sede processual, há regras a observar, não vá o … (chefe?)tecê-las!!!
1º E questão fundamental, é a de se saber se se trata, efectivamente, de propostas ou não. O texto da Srª Ministra diz que são propostas e “razoáveis” (?);
2º Os professores não estarão, implícita mas pertinentemente, a ser tratados como profissionais que não constituem uma verdadeira classe sócio-profissional? Se dessa figura se tratasse ( a da constituição de, por exemplo, uma Ordem de Professores, para a qual, creio, há substancialmente requesitos), a Tutela não estaria, agora ou como noutras situações análogas (no passado ou no futuro), a pedir aos professores para “lerem por si próprios” as propostas apresentadas. É, quanto a mim, a confirmação da tendência para a negação ou a não aceitação do papel encarado como ou quase como subversivo que as organizações sindicais têm assumido em situações semelhantes;
3º A revisão do Estatuto pretende que as coisas, também em relação à gestão das escolas, não continuem como estão – aqui tiro-lhe o chapéu! E não vou dizê-lo, aqui e agora porquê, pois disso também trata o que, a mim particularmente, me tem atingido, e em sede processual, há regras a observar, não vá o … (chefe?)tecê-las!!!
"Professores devem ler «por si» proposta de revisão
A ministra da Educação apelou, esta segunda-feira, aos professores para que leiam «por si próprios» a proposta de revisão do Estatuto Carreira Docente. Maria de Lurdes Rodrigues preferiu não comentar em detalhe a manifestação de professores de quinta-feira.
O mais importante para a ministra da Educação é que os docentes leiam «por si próprios» as ideias apresentadas pelo Governo.
O mais importante para a ministra da Educação é que os docentes leiam «por si próprios» as ideias apresentadas pelo Governo.
«Apelo aos professores para que leiam e conheçam por si próprios as propostas do Ministério da Educação que estão em cima da mesa. São propostas razoáveis com as quais pretendemos melhorar a qualidade de ensino», afirmou.
«O estatuto é para os professores muito importante, mas do ponto de vista da escola é um instrumento de gestão que tem de ser melhorado. As coisas não podem ficar como estão», acrescentou.
Interrogada pelos jornalistas sobre a manifestação de professores na quinta-feira, que reuniu em Lisboa 30 mil docentes, Maria de Lurdes Rodrigues considerou que alguns docentes desconhecem a proposta de revisão.
«Não vi a manifestação. Vi apenas reportagens curtas e pareceu-me que os professores inquiridos não conheciam de facto as propostas em cima da mesa», afirmou.
Maria de Lurdes Rodrigues lembrou ainda que até ao final do mês será apresentada uma quarta versão da proposta para a revisão do Estatuto da Carreira Docente, pelo que durante o período de negociações a tutela «está sempre a tempo de melhorar e incorporar as sugestões dos sindicatos».
A ministra da Educação falava aos jornalistas à saída de uma sessão de apresentação dos resultados da fase piloto de avaliação externa das escolas, que decorreu no Conselho Nacional de Educação, em Lisboa.