Observatório da nossa Polis à luz das memórias contínuas do pensamento filosófico português. Inspirado nos «Modernos Publicistas», segue o mesmo espírito crítico e de indignação:«De feito. Ardeu-me de todo o topete». Porque nunca calaremos no descampado onde reina a verdade que nos traz glória, repetiremos sempre a vontade de mestre Herculano: "é que não costumo calar nem attenuar as proprias opiniões onde e quando, por dever moral ou juridico, tenho de manifestá-las" ...!
quarta-feira, fevereiro 28, 2007
Depois do Inconformismo
domingo, fevereiro 11, 2007
Razões que só o coração conhece!
quinta-feira, fevereiro 08, 2007
Quem com ferros mata ...
quarta-feira, fevereiro 07, 2007
Sinais do Tempo
Continuo a rever-me na constante e serena consolação de aprender, contemplando, naquele conhecer sem sabor, sem prefiguração, sem ante nem post, sem alto nem baixo, sem lado nem limite que o reduza a qualquer desejo que não seja o de beber a encarnação redundante, sem ânsia de ser o que sempre foi, o da plena liberdade que nos traz a serena consolação de aprender, contemplando!
segunda-feira, fevereiro 05, 2007
Somos apenas o que a vida depositou em nós
"«Conhecemos tão pouco da vida, do mecanismo complexo que deve ser este do mundo que, segundo me parece, o decidir-se não tem grande valor, senão no que respeita à estima que poderemos manter por nós próprios, à confiança que talvez seja absurda, mas que em todo caso nos permite viver. Creio que, sejam quais forem as circunstâncias, tanto faz decidir-se depois de ter pensado bem um ponto como decidir-se atirando a moeda ao ar... »
Agostinho da Silva, Sete Cartas a Um Jovem Filósofo"
Eu diria aqui, ainda, que cada um de nós é uma parte da vida que não se repete, nesta constante repetição que a vida é feita.
sábado, fevereiro 03, 2007
Eu diria "Negócios da China"!(?)
Desta vez, porém, acho que o Manuel A. Pina bateu forte, fortemente, como quem chama por nós, com o intuito de fazer chegar a cada um a opinião, certamente, de muitos quantos também se encontram com o coração, se não na boca, pelo menos nas mãos, ou para o amansar, tal deve ser o estado de encolerização, ou para que não definhe com o Estado a que as coisas estão a chegar!
Gente não é certamente, e a vida não bate assim:
Das duas uma: ou o Governo engana todos os dias os portugueses quando lhes diz que a situação económica e financeira melhora, a "crise" está a ser ultrapassada e os sacrifícios pedidos a todos excepto à Banca (diminuição de salários reais, despedimentos, trabalho precário, incumprimento das leis, miséria) acabarão em breve, ou então contou o conto do vigário aos chineses ao convidá-los a investir em Portugal porque os salários são baixos e a hipótese de virem a aumentar é menor do que nos novos países da UE. Porque, obviamente, os chineses não farão investimentos em Portugal para durarem apenas um ano. Se a comitiva de Sócrates garantiu aos chineses expectativas altas em relação aos salários baixos dos portugueses é porque, também obviamente, o Governo tenciona prosseguir a política de "os pobres que paguem a crise", pelo menos até os bolsos dos que se alimentam da crise estarem tão cheios que alguma coisa inevitavelmente acabará por cair deles. O que o Governo foi dizer aos chineses foi que, quanto a remuneração e protecção do trabalho, Portugal é uma espécie de China da Europa, pelo que se sentirão em casa. E alguma garantia disso os chineses hão- -de ter tido, pois, segundo os jornais, assinaram já acordos de centenas de milhões de euros."