Bolonha sem vergonha! Se não se vence, tem-se! E se não amolece, a gente padece!
1. Vem ao caso a (im)pertinência de toda esta (des)necessária uniformização de critérios, de procedimentos, de programas e conteúdos na educação. Já vimos que a (des)construção (anti)democrática, 'de cima para baixo', a tratadizar uma constituição para a uni(ficaç)ão europeia, teve repulsas de países insuspeitos nesta missiva histórica. Porquê? Certamente estarão em causa, para além de questões como a da soberania dos estados, a respectiva identidade e as imanentes diferenças sócio-culturais.
2. A comunidade científica mundial, de que a europeia é iquestionável quadro de referência, tem uma inigualável maturidade e consequente autonomia q. b. para, muito pedagogicamente, se pronunciar e definir os termos em que as necessárias harmonizações "bolonhesas" poderão realizar-se, sem imperarem os preocupantes burocratismos em que se traduzem as politizadíssimas interferências administrativas, que lhes decretam os termos!
3. Porque, na presente (des)conjuntura (inter)nacional, já não vingam aqueles que "servem", mas os que (se) servem e (se) prestam ao alinhamento 'schmidtiano' dos bastidores amiguistas, cabalistas e situacionistas! Que resulta daqui? A enebriante cumplicidade a que a fraqueza de uns obriga, que arrasta, por sua vez, as inevitáveis subserviências de outros, dando chão de firmeza à persistente resistência dos poucos que sempre saberão ser e servir PORTUGAL! Como muito bem mostra mais esta bicada de meu mui citado mestre JAM!
Anotações, em tarde enublada, de um Professor angustiado!