“QUAL É A INDÚSTRIA QUE SE SEGUE
Primeiro foi a pesca e agricultura depois foram as indústrias que serviam de emblema da nossa mão de obra barata e sem qualificações profissionais, depois foram as indústrias de componentes e, por fim, chegou a vez da indústria automóvel, que ainda há bem pouco tempo servia de remendo às nossas misérias económicas. O que se passa, que mal fez Portugal para que os deuses os tenham abandonado ao ponto de o céu nos estar a cair em cima?
É o resultado de quatro décadas de cobardia, oportunismo e incompetência política quatro décadas em que os decisores decidiram mal porque estiveram mais preocupados com o seu próprio futuro político do que o futuro do país. Investiu-se mais em função do voto do que a pensar no mundo de que a economia portuguesa sempre dependeu.
Inventámos desenvolvimentos regionais imaginários, explorações agrícolas modelo, universidades e pólos universitários por todos os cantos a proporcionar licenciaturas desde o direito ao violoncelo, ganharam-se eleições, formaram-se maiorias absolutas, criámos um oásis económico brincando na Praia dos Tomates e até nos auto designámos com a democracia de sucesso.
Pois fizemos isso tudo mas a verdade que se estivéssemos no tempo do Infante D. Henrique com tais políticas as caravelas nem teriam dobrado o Cabo Carvoeiro, e o facto é que estamos metidos num cabo de trabalhos.
Nada fizemos para modernizar portos e aeroportos infra-estruturas fundamentais a um país que depende do comércio externo, construímos um sistema fiscal especializado e conseguir receita sem olhar aos meios, transformamos o ensino numa imensa escola de cultura geral, em suma, não fizemos nada.
Resta-nos ir à Betandwin e tentar acertar na próxima indústria a partir.”
É o resultado de quatro décadas de cobardia, oportunismo e incompetência política quatro décadas em que os decisores decidiram mal porque estiveram mais preocupados com o seu próprio futuro político do que o futuro do país. Investiu-se mais em função do voto do que a pensar no mundo de que a economia portuguesa sempre dependeu.
Inventámos desenvolvimentos regionais imaginários, explorações agrícolas modelo, universidades e pólos universitários por todos os cantos a proporcionar licenciaturas desde o direito ao violoncelo, ganharam-se eleições, formaram-se maiorias absolutas, criámos um oásis económico brincando na Praia dos Tomates e até nos auto designámos com a democracia de sucesso.
Pois fizemos isso tudo mas a verdade que se estivéssemos no tempo do Infante D. Henrique com tais políticas as caravelas nem teriam dobrado o Cabo Carvoeiro, e o facto é que estamos metidos num cabo de trabalhos.
Nada fizemos para modernizar portos e aeroportos infra-estruturas fundamentais a um país que depende do comércio externo, construímos um sistema fiscal especializado e conseguir receita sem olhar aos meios, transformamos o ensino numa imensa escola de cultura geral, em suma, não fizemos nada.
Resta-nos ir à Betandwin e tentar acertar na próxima indústria a partir.”