Vejo que este por mim muito citado Sr. Pina está atento às ocorrências mais ... caricatas, digamos assim, que acompanhamos no dia-a-dia das nossas preocupações públicas, com ou sem consciência de prestação de um direito/ dever cívico ...!
Vejo, agora, que muito gostaria de estar no lugar deste colunista, para poder desabafar deste claustrofóbico labirinto de interesses que é o das direcções escolars, nestes meandros ministeriais em que se enreda a administração da dita EDUCAÇÃO!
Não, não estou a delirar: quatro processos disciplinares, dos quais resultaram três com penas de multa - uma com perda de vencimento mensal e duas de quatrocentos euros -, para além das ameaças de outros tantos processos kafkianamente urdidos pela camarilha do ditirambo, que subrepticiamente prolongam a gestão de tão discreto e aparente sistema democrático escolar à custa do silêncio dos inocentes ... ! E porquê? Porque sou um "tipo inconveniente"! Porque não deixo copiar ...! Porque ... NÃO DEIXO! Porque NÃO! Porque sou PROFESSOR!!!
Por isso (e muito, muito mais, que aqui e agora não importa referir), invejo esta posição do Sr. Pina, com as suas opinadelas que corroboro e, assim (penso que ele não se importará), faço também minhas.
Força, amigo! Dá-lhe sempre, com o meu total apoio, admiração e aplauso!
É para isso que serve o jornalismo, em particular o jornalismo de opinião, talvez a mais genuína forma de liberdade de expressão mediática!
Tenho dito!
"O Ministério desmente
Por outras, palavras,
Manuel, António, Pina
Desmente o Ministério da Educação hoje no JN que a equipa de Maria de Lurdes Rodrigues tenha, como aqui se disse, qualificado os professores que criticam as suas politicas de "professorzecos". Acontece, porém, que isso foi notícia na comunicação social, designadamente no "Público" de 25 de Janeiro, e que o Ministério não o desmentiu.
A notícia do "Público", assinada pela jornalista Leonete Botelho, revela que, durante uma reunião com deputados socialistas que "não terá corrido bem e acabou com acusações mútuas", "a equipa do Ministério da Educação considerou que os deputados estavam a dar voz a 'professorzecos'".
Por causa do elegante epíteto (citado noutros jornais e que teve enorme sucesso na Net), a Fenprof reclamou então um pedido de desculpas à ministra. Em quem acreditar, no Ministério, insuspeito de desamor pelos professores, ou numa notícia amplamente divulgada e nunca desmentida? "Exige" afogueadamente o Ministério (muito se declina o verbo "exigir" por aquelas educativas bandas) que eu prove não sei quê.
Alguém informou mal o Ministério não sou (felizmente) funcionário do Ministério nem professor ou "professorzeco" a quem o Ministério faça exigências e dê reguadas ou ponha virado para a parede se se porta mal. Mas foi uma boa tentativa."